O preço do diesel voltou a ser motivo de discussão no Brasil. Após rumores de nova greve dos caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro determinou o recuo no reajuste de 5,75% do diesel, anunciado pela Petrobras.
O aumento previsto para a última quinta-feira (11) seria o primeiro após 20 dias sem alterações, apesar da alta nas cotações internacionais do produto durante o período. Mas, afinal, o que compõe o preço do diesel?
Política de preços
No fim de março, sob ameaça de nova paralisação dos caminhoneiros, o governo pediu à estatal mudanças em sua política de preços para o diesel, que passou a respeitar prazos mínimos de 15 dias sem reajustes.
Desde que mudou a política de preços em 2017, havia mudanças até diárias, acompanhando fatores como o preço do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar.
A medida, no entanto, foi criticada pelos próprios caminhoneiros, que a consideraram insuficiente para resolver os problemas da categoria. Eles pedem maior fiscalização sobre o cumprimento da tabela dos fretes mínimos.
A alteração na política de preços foi vista com desconfiança pelo mercado ao indicar ingerência política na estatal.