O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta quinta-feira, (14) que foi acordado com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que a proposta que deverá alterar as regras para a previdência dos militares vai caminhar junto com a da reforma da Previdência, mas será votada depois dela. O acordo, explicou, foi um compromisso que ele e Maia firmaram com os militares.
— Se a reforma for votada pela manhã, o projeto de lei dos militares vai ser votado à tarde. Se for votada num dia a reforma da Previdência, a dos militares vai ser no outro. Uma coisa é certa: o compromisso que nós assumimos, nós vamos honrar — afirmou Alcolumbre a jornalistas pela manhã. Ele disse ainda que a matéria deve chegar, no máximo, até a próxima segunda-feira (18) no Congresso.
Na segunda-feira (11), o líder do PSL na Câmara, delegado Waldir, afirmou que ficou estabelecido, em um diálogo com Maia, que a reforma dos militares só será votada no plenário da Câmara após a votação da PEC da Nova Previdência. Waldir, no entanto, não soube explicar se essa votação da PEC será no primeiro turno ou apenas no segundo.