A sobrevoo na tarde desta segunda-feira (25), a Petrobras afirmou que não encontrou mais petróleo no mar decorrente de vazamento na plataforma P-58, localizada a 80 quilômetros da costa do Espírito Santo. No sábado (23), o rompimento de um mangote (borracha para transferência) da embarcação derramou 260 mil litros de óleo na região do Parque das Baleias, na parte capixaba da Bacia de Campos.
"A Petrobras informa que, em sobrevoo realizado no início da tarde desta segunda-feira, verificou que não há mais óleo decorrente do vazamento ocorrido durante operação de transferência da plataforma P-58, atestando a efetividade das ações de respostas à emergência adotadas pela companhia. Tais ações foram acompanhadas pela Marinha do Brasil, pelo Ibama e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)", diz a companhia em nota.
A estatal ainda não divulgou as causas do vazamento. Conforme a Petrobras, uma comissão interna de investigação e análise segue com os trabalhos de apuração.
Mais cedo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) havia informado que seguia monitorando o desastre ambiental com a Marinha e a ANP. Até o momento, o órgão não comunicou punição à companhia.
Segundo o Ibama, que acompanhou operações de contenção do óleo, não havia indicativos de que a poluição chegaria às praias da região, e não foram avistados animais atingidos. "Laudo técnico vai determinar a dimensão do dano ambiental e servirá de base para aplicação de sanções à Petrobras", disse o instituto em nota no domingo (24).
O vazamento teria ocorrido durante operação de transferência de óleo da P-58 para um navio petroleiro. Não houve vítimas. A estrutura continua em funcionamento.
A P-58 foi a quarta plataforma de exploração de petróleo construída no polo naval de Rio Grande, na região sul gaúcha. A encomenda foi entregue à Petrobras em 2013, antes de crise atingir o setor de construção naval, esvaziando os estaleiros no Estado.
Veja, na íntegra, a nota da Petrobras
A Petrobras informa que, em sobrevoo realizado no início da tarde desta segunda-feira (25/2), verificou que não há mais óleo decorrente do vazamento ocorrido durante operação de transferência da plataforma P-58, atestando a efetividade das ações de respostas à emergência adotadas pela companhia. Tais ações foram acompanhadas pela Marinha do Brasil, pelo Ibama e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A comissão interna de investigação e análise, criada no sábado (23/2), prossegue apurando as causas do acidente.
O vazamento ocorreu na madrugada de sábado (23/2), causado por rompimento de mangote durante operação de transferência de óleo para navio aliviador, e foi interrompido imediatamente após a sua detecção. Não houve vítimas nem impacto para a operação, e a plataforma permanece em condição segura.