Em processo de recuperação judicial, a Ecovix tenta lançar uma boia para evitar o afundamento do principal estaleiro do polo naval de Rio Grande. Segundo o diretor operacional da empresa, Ricardo Ávila, está sendo feito estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para movimentar cargas no local. O objetivo é transformar a estrutura em uma espécie de porto alternativo no Estado, movimentando cargas.
A intenção é apresentar o documento à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) até o fim do primeiro semestre. A liberação do regulador é exigência para diversificar operações. No início do ano, a Assembleia Legislativa autorizou a nova atividade.
Com a liberação da Antaq, a companhia poderia movimentar cargas até o final do ano, com estimativa de gerar de 300 a 500 empregos diretos, diz Ávila. Atualmente, devido à escassez de encomendas da indústria naval – o contrato da japonesa Modec com a EBR foi uma rara exceção – o estaleiro segue a ver navios. Segundo o diretor, há apenas cerca de 50 funcionários que atuam na conservação do local.