Em relação a outubro de 2016, a produção industrial do país subiu 5,30%, a maior taxa desde 2013, informou nesta terça-feira (5), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a sexta elevação consecutiva do índice na base de comparação anual.
Na comparação direta de outubro com o mês anterior, o crescimento da indústria foi de 0,2%, o segundo resultado consecutivo na base de comparação anual. Com esse desempenho, no ano, a indústria acumula alta de 1,9%, e, em 12 meses, registra avanço de 1,50%.
Na passagem de setembro para outubro de 2017, houve taxas positivas em duas das quatro grandes categorias econômicas e em 15 dos 24 ramos pesquisados pleo IBGE. Entre os setores, as principais influências positivas foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (20,3%) e bebidas (4,8%), com ambos revertendo os resultados negativos registrados no mês anterior: -19,7% e -0,7%, respectivamente.
Outras contribuições positivas vieram de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,3%), de metalurgia (1,6%), de máquinas e equipamentos (1,3%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (3,8%).
Entre os nove ramos que reduziram a produção nesse mês, produtos alimentícios (-5,7%) obteve o desempenho de maior relevância para a média global, eliminando a expansão de 3,7% verificada em setembro. Outros impactos negativos importantes foram observados nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,2%).
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo semi e não-duráveis, ao crescer 2,0%, apontou a expansão mais acentuada em outubro de 2017 e interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou redução de 2,8%.