Uma das tendências apontadas por quem pensa o futuro do mercado do trabalho, o uso do conhecimento acumulado para empreender foi o caminho trilhado pela engenheira química Solange Stumpf, 53 anos. A oportunidade vislumbrada de preencher uma lacuna no mercado a fez deixar em 1995 a segurança que tinha no emprego no polo petroquímico de Triunfo, onde deu expediente por sete anos, e criar a consultoria Maxiquim, junto com um colega de trabalho. Estudos de mercado e estratégia comercial foram alguns dos serviços oferecidos aos clientes da cadeia plástica.
Vinte um anos depois, mesmo que parar de trabalhar não seja algo sequer próximo no horizonte, por entender que está no auge da produtividade, Solange se planeja para quando precisar parar. Além da contribuição ao INSS como empresária, ela iniciou há 15 anos uma previdência privada.
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– Ainda pretendo trabalhar muito. Não penso em parar. Mas, independentemente disso, quero ter maior estabilidade financeira no futuro. É mais como um planejamento financeiro a longo prazo, para dar mais tranquilidade e segurança para o momento que não tiver tanta força de trabalho – explica Solange.
As vantagens de ter o próprio negócio, acrescenta, são liberdade, autonomia e flexibilidade de carga horária em uma fase da vida em que há a necessidade de equilibrar melhor a vida profissional com a pessoal.