Se dinheiro não falta, a ordem é dar força total a cursos profissionalizantes no país inteiro. Como o grande desafio do momento no mercado é aumentar a qualificação dos profissionais, já que a falta de capacidade técnica para o trabalho é citada por 10 em cada 10 empresas, o governo federal ampliará ensino profissionalizante a curto prazo.
Um dos rumos já está definido. Como o desemprego entre os jovens é considerado alto, uma das ações será garantir cursos profissionalizantes concomitantes com o último ano do Ensino Médio. A ideia é possibilitar que o estudante tenha menos dificuldades de conseguir um emprego por inexperiência, disse o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
Em visita à Expointer, após reunião da Fiergs, revelou que, em 30 dias, devem começar cursos à distância para reduzir a dificuldade, como de línguas. Os cursos de qualificação eram exclusividade do Ministério da Educação, mas agora o Ministério do Trabalho entrou no programa e se encarregará da intermediação e do levantamento das demandas:
- Temos recursos suficientes para fazer quantos cursos forem necessários.
Na prefeitura da Capital, por exemplo, já andam acelerados os cursos do Pronatec. Das 14 mil vagas, 8 mil foram matriculadas para mais de 40 cursos, contou o secretário do Trabalho do município, Pompeo de Mattos.
Outra prioridade é fazer com que as empresas preencham as vagas para portadores de necessidades especiais tanto que uma feira está sendo realizada nesta semana no Sine Mauá. A ideia é preencher perto de mil vagas. Só ontem pela manhã, 20 companhias estiveram na feira.