A 23ª Expodireto Cotrijal inicia na próxima segunda-feira (6), em Não-Me-Toque, com a expectativa de recorde de público e de negócios, mesmo em meio à seca no Rio Grande do Sul.
Com mais de 70 países confirmados na área internacional e mais de 560 empresas expositoras, a feira reúne uma programação que passa pela pesquisa, inovação e tecnologia. Neste ano, a Expodireto será ainda maior em área, com 131 hectares.
Em entrevista exclusiva à GZH, o presidente da Expodireto Cotrijal, Nei César Manica, relata a expectativa e as pautas que devem ser apresentadas durante a semana de feira.
GZH — O que o público e os expositores devem esperar desta edição?
Nei Manica — Ampliamos a área física da Expodireto, como foi no final do ano, tivemos a oportunidade de incrementar mais algumas empresas. O que o visitante pode esperar é que na área internacional, que estão crescendo os países, já passam de 70. Na área da Arena Agrodigital, teremos os cinco dias com palestras do mundo todo em cima de inovação e tecnologia.
Teremos também inovações de primeiríssimo mundo no setor de máquinas e equipamentos, que serão lançados na Expodireto e ainda na pequena propriedade, no meio ambiente, nas universidades. Teremos nos cinco dias a melhor e maior feira de todas porque as empresas estão investindo muito na Expodireto, acreditando que estamos consolidados como o maior parque de exposições de oportunidade de negócio de tecnologia.
Então, estamos muito felizes. Além disso, temos todos os eventos programados, autoridades confirmadas. E realmente nós temos uma expectativa muito positiva para um crescimento ainda maior da Expodireto.
Expectativa de crescimento nos visitantes e também no número de negócios?
No último ano tivemos mais de 260 mil pessoas, também tivemos mais de R$ 4,9 bilhões de faturamento pelas empresas. Acreditamos que, mesmo em ano de seca no Estado, nós temos visitantes do Brasil todo que vêm em busca de oportunidade de negócio. E o próprio produtor nosso (gaúcho) muito descapitalizado, vamos fazer grandes negócios aqui. Acreditamos que vai ser realmente uma feira de boas comercializações.
A ideia é também discutir diversos temas desde a pesquisa até inovações no maquinário?
Com certeza, aqui é um palco de tecnologia, inovação, oportunidade de negócio. Aqui serão discutidas tecnologias e inovações e também teremos seminários importantes, como a questão da própria seca no Rio Grande do Sul, a questão da retenção de água, de açudes, mananciais, também o seguro agrícola, o crédito rural, o endividamento no produtor. São momentos em que o Rio Grande do Sul pode mostrar a sua força junto com todas entidades, todas as federações para mostrar a realidade do Rio Grande do Sul, que infelizmente entra no terceiro ano de seca.