O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) alterou nesta segunda-feira (24) a resolução que regula as placas do padrão Mercosul. O previsto era que o novo modelo de identificação contivesse um chip, em que ficariam armazenados dados do veículo. Mas, por enquanto, o acessório não será inserido nos novos modelos. As informações são do G1.
Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a função de fornecimento de dados, que anteriormente era atribuída ao chip, será momentaneamente substituída pela leitura do QR Code, que já está presente nas novas placas.
De acordo com informações fornecidas pelo Denatran ao G1, o chip, chamado de Sistema Nacional de Identificação de Veículos (Siniav), está em processo de estudos para que o Contran edite a nova resolução que viabilizará a implantação. Sobre a instalação do chip nas placas, o órgão informou que o processo ainda está em fase de definição.
O novo padrão de placas começou a ser usado no Brasil no dia 11 de setembro e o Rio de Janeiro foi o primeiro Estado a iniciar as instalações. O prazo limite estipulado pelo Denatran para que todos os Estados forneçam os novos modelos vai até 1° de dezembro deste ano.
Apesar do prazo limite para instalação estar próximo, no Rio Grande do Sul, ainda não há data prevista para implementação do modelo, diz a assessoria de imprensa do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS). O motivo do não fornecimento se deve à falta de empresas fabricantes cadastradas para fornecer as placas ao Estado.
Só precisarão adotar o uso dos novos modelos, a partir de 1° de dezembro, veículos zero quilômetro, veículos que tiverem transferência de município e propriedade ou quando existir necessidade de substituição. A troca de placas para veículos que já estão em circulação não será obrigatória, ou seja, o carro poderá circular normalmente com o modelo de placa atual.