Mesmo com campanha encerrada, o cavalo uruguaio Colibri Matrero ganhou mais um Freio de Ouro. Recordista com três títulos consecutivos na Expointer, o animal herdou o primeiro lugar no Freio de Ouro da Federação Internacional do Cavalo Crioulo. A prova foi disputada na Expo-FICCC em Buenos Aires em abril e Colibri ficou em segundo lugar, perdendo para Santa Alice Posteiro.
Na última sexta-feira (9), a associação de criadores da Argentina anunciou que foram detectados medicamentos proibidos no exame de Posteiro, o que o desclassificou. O mesmo aconteceu na prova das fêmeas, na qual a égua brasileira Divindad 42 Nombrado também teve positivo o teste para substâncias proibidas, perdendo o primeiro lugar para a uruguaia Pacífica Lasqueada.
Colibri Matrero, assim, ganhou o segundo Freio de Ouro FICCC consecutivo, mais um feito inédito do cavalo conduzido pelo brasileiro Gabriel Marty. Além disso, teve uma segunda vitória: Lasqueada, a égua quer herdou o ouro, é filha de Colibri, o que o torna ainda mais valorizado.
Com a desclassificação dos campeões da FICCC, duas vagas para o Freio de Ouro 2023 em Esteio passam para o cavalo Monarca da Dom Manoel e a égua Poral Calandria, que ficaram na quinta colocação em Buenos Aires.