A atriz Carolina Dieckmann abriu o jogo sobre a sua vida sexual nesta terça-feira (17) em entrevista ao podcast Quem Pode, Pod, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. Ela contou que não teve muitos parceiros até conhecer o diretor de televisão Tiago Worcman, com quem é casada há quase 20 anos.
— Foi o Vitor Hugo, Marcos Frota… teve o Rafael Muller antes, e teve o nem, era um nem, da escola. É papo de contar nos dedos. Conto numa mão só — disse a atriz.
Sobre a relação com o marido, ela disse que tem vida sexual ativa e que não tem tempo para usar brinquedos eróticos. A atriz deixou claro que não tem relações sexuais todos os dias.
— Não é todo dia, não. Nem nunca foi. Não tem isso de todo dia, gente. Às vezes, você dá sem vontade e fica com vontade no meio. Isso acontece muito comigo: "Ah, não, que preguiça" e depois "quem não queria?" —, brincou.
A atriz falou novamente sobre a publicação de suas fotos íntimas na internet, quando hackers invadiram seu computador e jogaram na rede dezenas de imagens em 2012. O caso de Carolina resultou na aprovação de uma lei que torna crime a invasão de computadores e aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares.
A artista disse que os hackers passaram a tentar extorqui-la, para que as fotos não fossem publicadas. Também afirmou que o vazamento foi um terror na sua vida, mas que nunca pensou em ceder à chantagem. Conforme ela, mesmo se tivesse aceitado, as fotos poderiam parar na internet.
— Estava ensaiando um filme em São Paulo e, quando eu saí, já tinha vazado na capa de todos os sites, todos os lugares. Não consegui nem ir para casa. Foi um terror. Eu fui na delegacia, arregacei a manga e falei: "as fotos eram para o meu marido e é isso". A pessoa hackeou o meu e-mail. Em uma semana, descobriram os caras. Foi super rápido — completou.
Questionada sobre a fama de ser antipática, Carolina disse que a firmeza em decisões ajudaram a criar o estereótipo negativo sobre sua personalidade.
— Nos momentos em que a minha vida profissional tentou atropelar a minha pessoal, eu falei: "não". E um "não" firme. Não há negociação. Minha vida particular não entra em negociação — refletiu.
Conforme a atriz, perseguições midiáticas também auxiliaram para que ela ficasse com a fama de antipática.
— Até hoje, quando uma pessoa fala de antipatia e liga isso a mim, é uma dor. E essa dor não tem cura. Quando uma pessoa mal interpreta ou cria uma coisa comigo, uma barreira, só vai curar no dia que ninguém mais falar sobre isso — desabafou.