Vinte e sete por cento das gaúchas dizem nunca ter fingido orgasmo, índice muito próximo ao das brasileiras, 28%. Isso se todas as entrevistadas foram sinceras na pesquisa realizada pela rede social Sexlog, em parceria com o aplicativo YSOS, e que consultou mais de 11 mil pessoas em todo o país, das quais 986 são mulheres.
As catarinenses são as que mais mentem sobre o prazer na hora H (ou foram as mais sinceras na hora de responder a enquete): apenas 18% afirmaram nunca ter enganado o parceiro ou parceira, ou seja, 82% já fingiram um orgasmo. As cariocas aparecem no topo do ranking daquelas que nunca fingiram, resposta dada por 64% delas.
A pesquisa também revelou uma diferença brutal entre homens e mulheres: enquanto 72% das mulheres confessaram ter fingido o orgasmo, apenas 29% dos homens já tiveram tal comportamento - até porque não é tão fácil simular o desfecho para eles. Para a diretora de marketing do Sexlog, Mayumi Sato, fingir orgasmo até pode parecer "uma mentirinha inofensiva", mas cria um problemão nas relações, principalmente entre casais heterossexuais.
- De um lado, alguém frustrado, na maior parte das vezes a mulher, e, do outro, alguém que acha que está tudo bem e não precisa se esforçar. Mas, sinto que essa realidade está mudando e cada vez mais as mulheres estão conscientes de que merecem se satisfazer na cama - comenta.
Em uma outra pesquisa do Sexlog, feita com 836 mulheres no ano passado, as gaúchas demonstraram dar menos importância à idade e ao número de parceiros ou parceiras como fatores que influenciam em uma boa experiência na cama. Para 62% das mulheres daqui, essas questões não fazem diferença, enquanto 71% das brasileiras responderam que sim.
De um lado, alguém frustrado, na maior parte das vezes, a mulher. Do outro, alguém que acha que está tudo bem e não precisa se esforçar.
MAYUMI SATO
Diretora de marketing do Sexlog
Em relação aos homens com quem se relacionam ou já se relacionaram, 88% das gaúchas responderam que eles são bons de cama, índice maior do que o das brasileiras, 84%. Ponto para o gaúchos!
Sexo oral, preferência nacional
De acordo com a pesquisa de 2018, o sexo oral faz mesmo sucesso entre a mulherada: 97% das respondentes afirmaram que gostam. Entre as gaúchas a porcentagem cai apenas um ponto percentual. Para 85% das gaúchas da comunidade da Sexlog, o sexo oral é fundamental para uma transa ser boa. O índice entre todas as mulheres que responderam a enquete é mais alto: 89%. De toda forma, vale o investimento dos parceiros ou parceiras!
Mas atenção aos detalhes: o que 41% das brasileiras menos curtem nessa hora é "a língua rápida que não sabe para onde está indo" - quando deveria se concentrar no clítoris, o único órgão humano que serve exclusivamente para o prazer. Um luxo só delas! Já para 27% das entrevistadas, chato mesmo é usar mais o nariz do que a língua. Movimentos repetitivos no mesmo lugar e "língua dura" foram os desconfortos apontados por 18% e 14% das mulheres, respectivamente.
Ainda dá tempo de salvar o Dia do Orgasmo, comemorado em 31 de julho. Se você quer mandar bem no sexo oral, confira outras informações reveladas pela pesquisa da Sexlog sobre o comportamento sexual das mulheres brasileiras e algumas peculiaridades das gaúchas:
- Para uma grande parte das mulheres o sexo oral bom dura, em média, 10 minutos.
- O melhor ritmo do sexo oral para 73% das entrevistadas é um misto entre lento e rápido. Os movimentos lentos são a preferência de 25%. Para 62% das gaúchas, o ritmo misto também é o favorito.
- Se o parceiro está mandando mal no sexo oral, 64% das mulheres afirmaram que dão dicas de como podem melhorar. Um quinto delas pede para a pessoa parar, e 16% fingem que estão curtindo. A maioria das gaúchas, 62%, também dá dicas de como melhorar.
A Sexlog se apresenta como a maior rede social de sexo e swing da América Latina, com mais de 10 milhões de pessoas cadastradas. A enquete é uma parceria o YSOS, aplicativo para pessoas que buscam parceiros para mènage a trois e swing.