Grávida de seu primeiro filho, Letícia Peixoto, 33 anos, planejou a chegada de Samuel em um parto natural e hospitalar. A maternidade, o centro obstétrico e toda a estrutura habitual de uma instituição de saúde se desenhava na cabeça da advogada ao imaginar o nascimento de seu bebê. Pelo menos esse era o plano traçado até a chegada do coronavírus no Brasil. A pandemia forçou uma mudança de rumos na reta final da gravidez: com medo de ir a um hospital pelo risco de contaminação, ela e o marido concordaram que a melhor opção seria um parto domiciliar, no conforto de casa.
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Com medo de contágio em hospitais, grávidas optam por parto domiciliar; veja os pré-requisitos
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