A cantora Jojo Todynho, 25 anos, que recentemente se casou com o oficial do Exército Lucas Souza, pretende engravidar no ano que vem. Ela revelou os planos em conversa com a atriz Deborah Secco no Baile da Vogue 2022, que foi realizado no dia 29 de abril. No vídeo, publicado pela revista nesta quinta-feira (12), a artista também contou que vai investir no seu canal no Youtube, espaço no qual vai mostrar sua rotina e falar sobre sexualidade.
— Vou reabrir o meu canal no Youtube porque vou fazer um reality pessoal. Vou entrar em um projeto de seis meses para perder 40 quilos para poder engravidar. Poderia engravidar no peso que eu estou, minha saúde está ok, mas é melhor. Por lá, também vamos falar bastante sobre sexo, porque as pessoas têm um preconceito de que a mulher gorda não tem uma vida sexual ativa — opinou.
Na conversa, ela também celebrou suas vitórias pessoais e discorreu sobre como lida com as críticas.
— De onde eu vim, sem muita expectativa na vida, chegar aonde estou hoje é por conta do meu caráter, da pessoa que eu sou e da excelência do meu trabalho. Quero crescer cada vez mais fazendo o meu. Tenho um retorno do público de carinho, incentivo. E quando vejo pessoas que me criticam ou me atacam, e vejo que faz parte de uma turma mais velha, entendo que foi uma geração que não foi livre como nós somos hoje. Então elas depositam em mim a frustração de não poderem ser o que elas quiseram ser — refletiu.
Por fim, opinou se a importância da representatividade de mulheres gordas e negras na moda está avançando.
— Avançou! Eu me represento e têm mulheres que se identificam e se inspiram em mim. Não posso levantar a bandeira, e carregar o fardo que é muito pesado, de falar que eu represento a mulher brasileira. Eu me represento e meu padrão sou eu. Quando eu acho que vou ficar muito gostosa com um shortinho eu vou usar, independente dos julgamentos. Falo muito sobre a autossabotagem de querer ter o corpo do outro. Não. Você tem o seu corpo e se quiser fazer algo para melhorar isso, você pode fazer, mas não se comparar a outra mulher. E é por isso que a gente ainda vive essa rivalidade e esse machismo no núcleo feminino porque as mulheres querem sempre afrontar a outra e dizer que uma está melhor que a outra — concluiu.