O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, morreu nesta sexta-feira (9), aos 99 anos. A causa da morte não foi revelada. A notícia se tornou o assunto mais comentado desta sexta-feira (9) nas redes sociais e nos principais veículos de comunicação.
Boris Johnson, o primeiro-ministro do Reino Unido, fez um pronunciamento na manhã desta sexta em Londres para homenagear o príncipe Philip. No seu discurso, afirmou que o duque de Edimburgo ajudou a manter a monarquia como uma ''instituição vital'' ao Reino Unido.
— Nós agradecemos como nação pela vida do príncipe Philip — afirmou. — Nós nos lembramos do duque, acima de tudo por seu apoio constante à Sua Majestade a Rainha, não apenas como seu consorte, ao seu lado, todos os dias de seu reinado, mas como seu marido, sua força e permanência de mais de 70 anos.
Por fim, pediu aos cidadãos britânicos que dediquem o dia para meditar em memória do príncipe e pelo bem da família real.
— É para Sua Majestade e sua família que os pensamentos de nossa nação devem se voltará hoje — concluiu.
A Premier League, liga profissional de futebol da Inglaterra, também fez uma homenagem ao príncipe em seu perfil oficial do Twitter.
"A Premier League está profundamente triste ao saber do falecimento de Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Nossos pensamentos e condolências vão para Sua Majestade a Rainha, a Família Real e todos aqueles ao redor do mundo em luto pela perda de Sua Alteza Real", diz a pulicação.
Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, também expressou suas condolências no Twitter:
"Foi com profunda tristeza que soube do falecimento do duque de Edimburgo hoje. Um homem de grande propósito e convicção, que foi motivado por um senso de dever para com os outros, o Príncipe Philip contribuiu muito para o tecido social de nosso país - e do mundo", escreveu ele.
"O príncipe Philip será lembrado como um oficial da Marinha condecorado, um filantropo dedicado e uma constante na vida da rainha Elizabeth II. Os pensamentos de todos os canadenses estão com ela e com toda a Família Real enquanto lamentam essa perda significativa", concluiu.
Os criadores da série The Crown afirmaram estar "profundamente tristes" com a notícia da morte do duque de Edimburgo. Um comunicado do programa, escrito pelo dramaturgo Peter Morgan, disse:
“Netflix, Left Bank Pictures, Sony Pictures Television e a equipe de produção de The Crown estão profundamente tristes ao saber da morte do duque de Edimburgo. Nossos pensamentos estão com a Família Real neste momento triste".
Nas duas primeiras temporadas do seriado, Philip foi interpretado pelo ator Matt Smith, contracenando com Claire Foy como a rainha. Ele foi substituído pelo ator Tobias Menzies nas temporadas três e quatro, que trabalhou com Olivia Colman como a rainha. Jonathan Pryce, indicado ao Oscar, assumirá o papel do duque de Edimburgo nas duas próximas temporadas da série, que serão as últimas. Ele vai estrelar ao lado de Imelda Staunton, que interpretará a monarca.
O presidente russo Vladimir Putin também apresentou suas condolências à rainha Elizabeth pela morte do príncipe Philip, conforme anunciou o serviço de imprensa do Kremlin. Em um telegrama, Putin teria escrito que Philip estava "ligado a muitos eventos importantes na história recente de seu país".
"Ele era devidamente respeitado entre o público britânico e tinha autoridade internacional", afirmou.
Diz-se ainda que Putin desejou à rainha "coragem e fortaleza mental em face de uma perda pesada e irreparável”, e pediu que suas condolências fossem transmitidas a todos os membros da família real.
O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush se expressou em termos semelhantes, afirmando que Philip representou o Reino Unido "com dignidade".
A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou sua "grande tristeza" pela morte do príncipe, de acordo com uma porta-voz do governo alemão.
"Sua amizade pela Alemanha, sua franqueza e senso de dever são inesquecíveis", publicou no Twitter Ulrike Demmer, em nome de Merkel.
Já o presidente italiano, Sergio Mattarella, afirmou que, por mais de 70 anos, o príncipe "ofereceu seus serviços à Coroa (...) com dedicação exemplar".