A empresária e socialite Kim Kardashian completa 40 anos nesta quarta-feira (21). Ela é dona de um verdadeiro império, que vai de marcas de roupas e beleza até um dos perfis mais cobiçados para publicidade no Instagram (no qual acumula 190 milhões de seguidores). Kim também é uma das celebridades mais bem pagas dos Estados Unidos (e do mundo, diga-se de passagem) junto com a sua família - as irmãs Khloé e Kourtney Kardashian, Kylie e Kendall Jenner, e a mãe de todas, Kris Jenner.
E, é claro, há anos acumula polêmicas em sua vida pessoal. Para marcar a data, reunimos quatro situações envolvendo a empresária que deram o que falar na mídia nos últimos anos.
Confira:
Casamento relâmpago
Setenta e dois dias: esse foi o tempo do casamento de Kim com o jogador de basquete Kris Humphries. Os dois oficializaram a união em agosto de 2011. Em outubro, deram entrada com o pedido de divórcio. Até hoje, evitam se encontrar em eventos públicos. A cerimônia do casamento, porém, atraiu a atenção do público e contou com 10,5 milhões de espectadores no reality Keeping Up With The Kardashians - programa que, após 14 anos, foi cancelado no mês passado.
Kim e Kris, mesmo separados, só conseguiram se divorciaram oficialmente em 2013. Nesse meio tempo, ela se envolveu com o atual marido, o rapper Kanye West - eles assumiram o namoro em abril de 2012 e se casaram em maio de 2014. Os dois são pais de North West, de seis anos, Saint, de quatro, Chicago, de dois, e Psalm, de um aninho.
Assalto à mão armada em Paris
Em 2016, Kim optou por ficar no quarto do hotel em meio à Semana de Moda de Paris, enquanto a irmã mais velha, Kourtney, saia com o único segurança que elas tinham. Por volta das três horas da manhã, ouviu "passos pesados escada acima". Segundo Kim, os intrusos invadiram o quarto depois que ela tentou ligar para a polícia.
Na semana passada, ao participar do programa My Next Guests No Needs No Introduction, do apresentador David Letterman, na Netflix, Kim relembrou o momento e não conseguiu segurar as lágrimas - ela relatou ter acreditado que seria morta durante o roubo.
— Fiquei pensando em Kourtney, tipo: "Ela vai voltar, eu vou estar morta no quarto e ela vai ficar traumatizada pelo resto da vida" — contou.
A empresária chorou ao se lembrar do momento em que um dos ladrões a "agarrou" enquanto estava nua, vestindo apenas um roupão, pois temia ser agredida.
— Estava tipo: "OK, esta é a hora em que vou ser estuprada. Isso vai acontecer, basta se preparar" — lembrou. — Não sei por que estou chorando, já falei sobre isso antes... Então ele me amarrou com algemas e, em seguida, colocou fita adesiva em minha boca e em meus olhos.
Kim ainda disse que o roubo a deixou "realmente paranoica" por cerca de um ano e que sua casa tinha "meia dúzia" de seguranças do lado de fora durante esse tempo. Foi só depois que os ladrões foram presos que Kim descobriu que eles a estavam seguindo "por dois anos, até aquele momento" e que já haviam tentado atacá-la antes, mas Kanye estava com ela.
Os assaltantes levaram um anel, que havia sido presente de Kanye, e um cofre de joias avaliadas em nove milhões de euros, tendo sido o maior roubo de joias cometido na França contra uma pessoa particular em mais de 20 anos.
Brigas públicas com Kanye West
Nos últimos meses, a relação entre Kim e Kanye parece estar conturbada. De acordo com informações compartilhadas em setembro pela revista Page Six, do jornal New York Post, Kim já planejou o divórcio - porém, estaria esperando o estado de saúde mental do artista melhorar. O rapper é diagnosticado com transtorno bipolar.
No mês passado, o cantor expressou o seu descontentamento com gravadoras publicando um vídeo urinando em um troféu do Grammy. Mas, de acordo com a revista, o que mais incomodou Kim foram suas manifestações antiaborto. Em julho, Kanye disse em um evento que "quase matou" sua filha mais velha, North West, relatando que ele e a esposa consideraram realizar um aborto.
Logo após o episódio, Kim usou suas redes sociais para falar sobre a doença do marido e pediu para que a mídia e o público tivessem compaixão e empatia com a situação. O cantor também havia afirmado que estava "passando pela mesma situação do filme Corra!" (2017), já que a sogra e a esposa pretendiam "interná-lo à força" em uma clínica psiquiátrica. O longa, citado pelo rapper, conta a história de um jovem negro que é raptado pela família da namorada branca em troca de uma lavagem cerebral.
Mais tarde, o rapper voltou a falar sobre aborto com o apresentador Nick Cannon e disse que sua maior conquista foi "ainda ser sensível o suficiente para chorar com a ideia de abortar sua filha". Por fim, mencionou a pequena em uma publicação no Twitter.
"North West, estou indo para a guerra e colocando minha vida em risco. Se eu for assassinado, nunca deixe a mídia branca dizer que eu não era um bom homem. Quando as pessoas ameaçarem tirá-la da minha vida, lembre que eu te amo", escreveu ele.
Apropriação cultural e blackface
Em mais de uma ocasião, Kim foi acusada de blackface - quando a imagem do negro é caricata e ridicularizada. Em um ensaio divulgado no seu Instagram em dezembro do ano passado, a empresária apareceu com a pele mais escura que o normal. As fotos, que haviam sido produzidas para a capa da revista norte-americana 7Hollywood, não agradaram parte do público.
Em junho de 2017, Kim já havia sido acusada de escurecer fotos de uma campanha para os os kits de contorno da KKW Beauty, sua marca de beleza. Mas afirmou, na época, que não passava de um bronzeado.
— Eu tinha que mostrar o contorno e, naquela semana, peguei muito sol. Acabei ficando mais escura nas fotos. Havia algumas pessoas dizendo que eu fiz blackface e que era inapropriado. Entendi perfeitamente o que as pessoas estavam dizendo, mas eu nunca faria algo assim para desrespeitar alguém — disse ela.
Em outubro do mesmo ano, Kim também foi bastante criticada por se fantasiar como a cantora negra Aaliyah para uma festa Halloween.
Além da acusação de blackface, Kim já foi acusada de apropriação cultural por japoneses no ano passado. Ao chamar sua linha de roupas modeladoras de Kimono Shapewear, utilizando o nome do tradicional traje japonês, Kim foi bastante criticada e chegou a receber uma carta do prefeito da cidade de Kyoto solicitando que ela tivesse sensibilidade e mudasse o nome da etiqueta. A empresária atendeu ao pedido, mesmo representando a perda de um investimento milionário.