Durante participação no quadro "Cada Um No Seu Banheiro", no canal do Youtube da apresentadora Sabrina Sato, a atriz e humorista Mônica Martelli relembrou como foi a primeira vez que fez sexo após dar à luz Júlia, sua filha hoje com 11 anos, em vídeo publicado nesta terça-feira (1º).
— Foi horrível. Se pudesse voltar atrás, jamais teria transado. Foram, sei lá, 15 dias depois, o mínimo. Lembro que fui ao médico e ele disse que eu estava liberada, mas queria dizer: Não estou liberada, não estou sentindo dentro de mim vontade nenhuma. Estou amamentando, estou com o peito cheio de leite. Como assim estou liberada?. Me desesperei. E, dentro dessa sociedade machista, o que a gente faz? — questionou ela.
— Acha que é obrigada — opinou Sabrina.
Mônica concordou e acrescentou:
— Ah, ele vai achar outra mulher na rua, se não fizer ele vai ter amante. Isso as mulheres falam, as amigas falam. Hoje não penso mais assim. Se pudesse voltar atrás, sentaria e falaria: Olha só, você é pai igual, como sou mãe. Minha libido está zero. A gente tem que segurar a onda juntos — garantiu. — Transei sem vontade nenhuma, e olha que sou uma mulher que faço tudo o que quero, quando eu quero. Nunca me obriguei a nada.
Em outro momento da conversa, Mônica também revelou que já propôs fetiches seus para o namorado.
— A mulher tem muita vergonha de falar as fantasias para o parceiro, porque como a gente é sempre muito julgada, a mulher que fala de prazer, que fala de sacanagem... Lá no fundinho, a gente, que foi criada dentro desse padrão, todas nós, mulheres brasileiras, nessa estrutura machista, a gente carrega isso um pouquinho. Mas eu acho que é uma libertação a gente poder trazer os nossos parceiros para os nossos fetiches, dividir com eles fantasias. Por exemplo, vibrador feminino, é uma coisa que eu amo. Eu amo sozinha, junto com o namorado, amo para tudo — contou ela.
Por fim, a atriz também refletiu sobre como os melhores momentos de sua vida aconteceram quando ela menos esperava.
— Meu reconhecimento profissional veio aos 37 anos, eu engravidei aos 40 anos e, aos 50 anos, achei o grande amor da minha vida — disse ela. — É legal lembrar que a gente tem que ter outros planos para a vida. Quando a gente planeja uma coisa, a gente tem expectativa demais. (...) Com a chegada da menopausa, existe um preconceito muito grande de uma sociedade que endeusa a juventude. E você entrar na menopausa significa ladeira abaixo. Então a gente está aí para provar que a gente pode fazer muitas coisas aos 50 anos.