Nesta sexta-feira (31), o Dia do Orgasmo rendeu várias lives e conversas sobre o tema nas redes sociais. Um dos papos foi comandado pela atriz Deborah Secco no perfil do canal por assinatura GNT, e reuniu nomes como a ginecologista e ex-BBB Marcela McGowan, as cantoras Gaby Amarantos e Karol Conka, a influenciadora digital Magá Moura e as atrizes Mariana Xavier e Nanda Costa.
Na transmissão, que integra o projeto Liberdade Vem de Dentro, as artistas compartilharam experiências e opiniões e debateram sobre sexo sem tabu. Para começar, Deborah pediu que as convidadas contassem uma curiosidade sobre elas. A atriz iniciou o momento "sincerão":
— Eu amo língua, beijo de língua, no pescoço. É a minha coisa preferida do ser humano — contou.
Ao receber a palavra, Nanda arrancou aplausos das colegas ao rebater uma das frases mais ouvidas por mulheres lésbicas:
"Sou atriz e sapatão também. Queria dizer que, quando ouço de um cara falando que é um desperdício eu gostar de mulher, eu penso que desperdício foi o tempo que passei transando com homem e fingindo orgasmo. Isso, sim, foi um desperdício — afirmou.
Na sequência, foi a vez de Mariana Xavier falar sobre outro tabu para muitas mulheres:
— Durante muito tempo, achei que tinha problema por não chegar ao orgasmo com penetração — revelou.
Ao longo do bate-papo, Nanda, que está em relacionamento há sete anos com a percussionista Lan Lanh - com quem é casada desde junho do ano passado -, contou que demorou para entender sua sexualidade:
— Me tocava e achava que era errado. Havia um tabu — disse. — Descobri que gostava de meninas em um relacionamento com um namorado que tive por três anos. Lembro que ele se vestiu de mulher em um Carnaval e eu fiquei com muito tesão. A partir dali, comecei a olhar diferente para as mulheres porque ele me alertou para isso. Tinha medo do meu desejo, fui reprimida por muito tempo, sofri muito com isso.
A atriz contou que seu primeiro relacionamento com uma mulher foi aos 20 anos.
— Quando me apaixonei por uma mulher e beijei pela primeira vez, foi uma liberdade absurda e entendi o que era o tesão de fato. Minhas amigas falavam "transei e foi incrível", e para mim não era — recordou.