A rainha Elizabeth II sempre foi contrária a possíveis relacionamentos de seus familiares, principalmente os netos Harry e William, com celebridades de Hollywood. Mas com Meghan Markle foi um pouco diferente, por um motivo específico: sua ascendência afro-americana.
Segundo um livro recém-publicado no Reino Unido, a identidade birracial da ex-estrela da série Suits era "bem vista" pela soberana. A informação é da jornalista Colin Campbell, autora de Meghan and Harry: The Real Story ("Meghan e Harry: A História Real", em tradução livre).
O trecho da obra tratando do tema foi publicado nesta sexta-feira (26) pelo jornal inglês Daily Mail. De acordo com Campbell, a rainha acreditava que "os antecedentes mistos da ex-atriz americana ajudariam a família real a parecer moderna":
"A rainha sentiu que a identidade birracial de Meghan fez a monarquia refletir sobre uma Grã-Bretanha multicultural e multirracial de uma maneira que não teria ocorrido se fosse uma atriz branca nascida na Califórnia", diz um trecho do texto.
O casamento de Harry e Meghan foi um momento histórico para a família real do Reino Unido, em função das origens da ex-atriz. O nascimento do filho do casal foi ainda mais significativo nesse sentido. Archie é o sétimo na linha sucessória ao trono e, acredita-se, o primeiro de raça mista em tal posição na história da realeza britânica.
Meghan e Harry moram desde março nos Estados Unidos. O casal passou um tempo no Canadá depois de abdicarem de suas funções como membros seniores da família real, no início do ano. Eles partiram de Vancouver, no dia 27 de março, rumo a Los Angeles, onde estão desde então.