Filme célebre do diretor britânico que dá nome ao Loft Ridley Scott, Blade Runner - O Caçador de Androides foi o ponto de partida para os arquitetos Jaqueline Zarpelon de Araújo, Cezar Etienne M. de Araújo e Douglas Jardim Plasse originarem o espaço de 67 metros quadrados. Com ambientes totalmente integrados, em predominante azul, o projeto contemporâneo mostra recursos e materiais sustentáveis.
- Já em 1982 alguém se preocupava com o futuro, com a escassez de energia e de materiais naturais. O filme faz um alerta, pois mostra a Los Angeles de 2019 tecnológica, mas também destruída e decadente. Por isso, o uso da madeira de demolição, o couro sintético e a iluminação dimerizada para reduzir o consumo de energia - diz Cezar, ao explicar que a luminotécnica assinada por Patricia Barros e Regina Basegio cria até seis cenas no espaço.
Com sete ambientes integrados, o loft tem proposta multifuncional. Enquanto a bancada do office em laca amarela pode se converter em mesa de refeições, a retirada das peças transforma a área de jogos em garagem para um carro de pequeno porte.
Pastilhas cerâmicas azuis nas colunas refletem o tom de divisórias e do adesivo que cobre a parede da entrada, com imagens aéreas de Los Angeles estilizadas. Se, no jantar, o destaque é a cadeira de Fabio Novembre, no estar, a vedete é a mesa criada pelos arquitetos, com madeira de demolição e sucatas de computador.
Futuro à vista
Recursos sustentáveis e integração de ambientes marcam projeto do Loft Ridley Scott
Espaço criado a partir da estética do filme Blade Runner tem proposta multifuncional
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