Há pouco mais de um mês, entrevistei o padre Julio Lancellotti, que atende a população mais vulnerável e mais abandonada da cidade de São Paulo. Chamou a atenção que, além da refeição – a única do dia para a maioria daquelas pessoas –, o padre também distribuía máscaras, sabonetes, absorventes e escovas de dente para os moradores de rua. Um deles, inclusive, pediu duas escovas, a segunda para o cachorro que o acompanhava.
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Ser pobre faz mal à saúde
No país onde mais de 19 milhões de pessoas passam fome, remédio, educação, absorvente, tudo acaba virando perfumaria
Claudia Tajes