Uma coisa estranha do confinamento: as pessoas não se cumprimentam mais. Faz semanas que o único lugar a que vou, quando vou, é ao supermercado perto de casa. Não que eu conheça os eventuais companheiros de compras, mas até antes de tudo isso, uma olhada amistosa ao cruzar pelos corredores, um agradecimento quando alguém dava passagem, um bom dia por simples educação, faziam parte da etiqueta do esquilinho. Hoje em dia, uns passam pelos outros de cabeça baixa, apressados, quem sabe meio culpados pela saidinha utilitária.
Vai passar
O tempo é o melhor remédio
Para além do videogame e dos jogos online que têm preenchido parte do isolamento da ala mais jovem da família, surgiu aqui um passatempo revolucionário: os quebra-cabeças
Claudia Tajes