Já fui uma mulher sem filhos e sempre frequentei restaurantes. Hoje, sou uma mulher com uma filha de três anos que cultiva o mesmo hábito. Mas entre uma persona e outra há um abismo, uma segregação criada pelas circunstâncias. Ocorre que nem todos os lugares – e, principalmente, nem todas as pessoas que encontramos nesses lugares – são amigáveis a crianças. Colocando em palavras objetivas, quando entro de mãos dadas com a minha filha em um restaurante que não está preparado para receber crianças, vejo olhares de reprovação de pessoas que questionam internamente quando aquele pequeno ser humano começará a atrapalhar a refeição alheia.
GZH faz parte do The Trust Project