Desde que cheguei a Porto Alegre as pessoas me falam dos bares da Cidade Baixa e em especial do Dirty Old Man. Eu não sou uma grande fã do Charles Bukowski (escritor boêmio que inspirou o nome e a decoração do bar), mas gosto de bares sem frescura, com preço justo e boa comida.
Eu já notei que as coisas por aqui começam tarde, por isso me programei para chegar no bar cedo o suficiente para sentar e aproveitar a experiência. Me chame de velha, mas eu já não tenho paciência para pegar fila na porta e ficar me acotovelando atrás de um drink. Se você é dos meus, chegue antes das 21h.
Assim é o Dirty Old Man: escuro e estreito, como um pub deve ser. A música é em uma altura que não te obriga a gritar com os amigos na mesa, e para quem anda de bike por aí, tem estacionamento na porta.
O cardápio tem muitas opções de drinks, todos com preços bem honestos, alguns variam de R$ 13 a R$ 15. Não espere os melhores drinks da sua vida, a proposta é ser simples, sem precisar perder a qualidade. É um bar para beber o que gosta e conversar. Há também opções para quem prefere uma cerveja.
Nós estávamos em quatro pessoas e saímos para beber drinks e comer alguma coisa que saísse da batata frita de boteco. Começamos pelos drinks. O Marco foi do clássico Negroni.
Eu testei o bom e velho Mojito.
A Rafa foi de Spritz.
Na sequência pedimos um Cosmopolitan.
E para terminar: hidromel. Nunca acontece, mas eu sempre espero que o hidromel venha servido em um chifre. A culpa deve ser de todos esses anos ouvindo heavy metal... quem sabe um dia?
Como o Zeca não bebe, ele ficou responsável por escolher os petiscos. Dividimos um pancho do velho, com linguiça defumada e mostarda Dijon, que estava muito bom. Não tem o que errar em um pancho, né?
Também pedimos um porção de bruschetas com pastrami. Só uma coisa a dizer: pastrami. Vale a pena.
Quando a gente resolver ir embora o bar já estava abarrotado de gente e com fila na porta. A conta foi uma grata surpresa: R$ 25 por pessoa.
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Dirty Old Man: um bar sem frescura e com preço justo
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