Sabe aquela sensação de estar ao redor do fogo, batendo papo com os amigos e esperando ansiosamente por aquele churrasquinho delicioso? É mais ou menos isso, mas com um toque japonês superespecial.
É como se os japoneses pegassem a ideia de grelhar espetinhos e a transformassem em uma arte culinária. Então, ao invés daquele churrasquinho de rua que a gente ama aqui no Brasil, na Robata, você se senta em torno de uma grelha, no meio do salão, geralmente, em um restaurante acolhedor e intimista.
Os chefs entram em ação, preparando uma variedade de espetinhos maravilhosos. Tem de tudo um pouco: carnes suculentas, frutos do mar fresquinhos, vegetais coloridos... É uma festa para os olhos e para o estômago! E eles espetam tudo com maestria, como se estivessem montando uma obra de arte culinária.
Enquanto os espetos grelham naquela brasa incandescente, você está lá, sentado ao redor da grelha com os amigos, bebendo uma cervejinha gelada e curtindo o momento. E a grelha? Ah, ela é especial, feita para lidar com o calor intenso do carvão binchotan, que é como o Ferrari dos carvões, só que melhor, porque é japonês!
É quase como se estivesse participando de um ritual ancestral, onde a comida é o centro das atenções e a felicidade é o prato principal.
E quando os espetos estão prontos, é hora de se deliciar! Eles são servidos diretamente da grelha para o seu prato, ainda borbulhando de suculência. É uma explosão de sabores na boca, uma mistura perfeita de defumado, grelhado e frescor.
E o legal é que é uma experiência superinterativa. Você pode até puxar papo com os chefs e aprender um pouco mais sobre os ingredientes e a técnica de preparo. É como se estivesse entrando nos bastidores da culinária japonesa, desvendando seus segredos mais bem guardados.
Diferença entre o espetinho brasileiro e a Robata
O espetinho brasileiro e a robata são ambos métodos populares de grelhar alimentos em espetos, mas diferem significativamente em termos de origem, técnica, equipamentos, ingredientes e experiência culinária. Descubra as principais diferenças entre eles:
Origem e Tradição
- Espetinho brasileiro:
Origem: Brasil, com raízes na cultura do churrasco brasileiro.
Tradição: amplamente consumido em todo o Brasil, especialmente em festas, eventos ao ar livre e como comida de rua. - Robata:
Origem: Japão, principalmente em regiões costeiras.
Tradição: desenvolvido por pescadores japoneses e transformado em uma técnica culinária sofisticada em izakayas (bares japoneses) e restaurantes especializados.
Ingredientes utilizados
- Espetinho brasileiro:
Carnes: carne bovina (alcatra), frango (asa, coração de frango), porco (salsichão e linguiças).
Vegetais: cebola, pimentão, tomate, milho...
Tempero: somente sal ou uma simples marinada, com alho e ervas. - Robata:
Carnes: frango (coxa, pele), carne bovina (alcatra, maminha), carne suína (barriga de porco).
Frutos do mar: peixes inteiros (sardinhas, cavalinha), camarões, vieiras, lulas.
Vegetais: cogumelos (shiitake, enoki), aspargos, cebolas, pimentões, milho.
Temperos: marinadas leves, como molho tarê (à base de soja, mirin, sake e açúcar), e temperos simples, como sal e molho de soja.
Equipamentos e técnicas de cozimento
- Espetinho brasileiro:
Grelha: churrasqueiras a carvão ou gás, com grelhas convencionais.
Carvão: comum.
Técnica: grelhados diretamente sobre o carvão ou a chama, virando os espetos regularmente para garantir um cozimento uniforme.
Acompanhamentos: farofa, vinagrete e, às vezes, pão de alho. - Robata:
Grelha: pequenas grelhas especializadas, muitas vezes portáteis e retangulares.
Carvão: binchotan, um carvão de alta qualidade que queima a temperaturas muito altas (800°C a 1.000°C) e de forma limpa.
Técnica: grelhados em espetos longos diretamente sobre o carvão. Chefs usam pás longas para manipular os espetos, virando-os para um cozimento uniforme.
Serviço: ingredientes são servidos diretamente da grelha para os clientes, promovendo interação.
Experiência culinária e social
- Espetinho brasileiro:
Experiência: informal, consumido normalmente em festas, eventos e nas ruas.
Ambiente: descontraído e festivo, geralmente, na rua. - Robata:
Experiência: mais formal e interativa. Os clientes sentam-se ao redor da grelha em restaurantes especializados, onde podem observar e interagir com os chefs.
Ambiente: íntimo e acolhedor, com foco na interação direta entre o chef e os clientes.
Molhos e condimentos
- Espetinho brasileiro:
Molhos: vinagrete, barbecue, chimichurri e farofa.
Temperos: simples, como sal grosso, alho e pimenta. - Robata:
Molhos: tarê, ponzu (molho cítrico à base de soja), yuzu kosho (pasta de pimenta e yuzu), shoyu (molho de soja).
Condimentos: wasabi, gengibre, pimenta shichimi.
Em resumo, o churrasco na Robata é uma viagem sensorial onde ambiente, temperos, molhos e frescor proporcionam uma experiência única para os apaixonados pelo sabor da brasa e pela arte da cozinha japonesa.
Ótimos churrascos, pessoal!