O jornalista Cid Moreira, 97 anos, se manifestou após seu filho, Roger Moreira, acusá-lo publicamente de estupro. Em nota enviada à revista Quem nesta terça-feira (6), a equipe de Cid definiu a situação como uma "declaração caluniosa" e enfatizou que Roger já processou o ex-apresentador do Jornal Nacional "em outras cinco ocasiões sem êxito".
"Esta não é a primeira vez que Roger acusa Cid de maneira absurda e difamatória. Em 2022, Roger foi ao ar em cadeia nacional e acusou a esposa de Cid de mantê-lo em cárcere privado e de lhe servir comida estragada", diz trecho do comunicado. "Naquela ocasião, ele pleiteava a guarda do pai adotivo com a alegação de querer cuidar de Cid Moreira. Meses mais tarde, outra declaração surgiu: Cid estava senil e não podia mais responder por seus atos".
Ao citar as acusações passadas de Roger contra o jornalista, a equipe questiona: "Como alguém que queria a guarda do pai para cuidar e 'dar amor' agora pede a prisão do mesmo?".
Por fim, o texto afirma que todas as denúncias movidas por Roger são "mentiras que visam claros interesses financeiros".
"Agora, enfrentando mais uma tentativa de abalar sua inquestionável reputação como jornalista, os advogados de Cid estão preparando mais um processo", conclui a nota, afirmando que "essa calúnia será desmascarada".
O caso
Roger Moreira acusou o pai de tê-lo abusado sexualmente na adolescência em entrevista ao Portal Leo Dias nesta terça por meio de seus advogados. Os supostos abusos teriam ocorrido entre outubro de 1990 e novembro dos anos 2000.
A defesa de Roger ainda afirma que a adoção aconteceu para "encobrir a prática de abusos contra a vítima" e, assim, "apresentar socialmente uma explicação do porquê estava sempre em companhia da vítima". Nenhuma prova foi apresentada.