Diones Coelho da Silva, o motorista que atropelou o ator Kayky Brito, disse que rejeitou propostas que somavam mais de R$ 500 mil em publicidade em sua rede social. Em meio à crescente visibilidade após o acidente, ele afirmou que seu objetivo não é lucrar com a situação.
— Já rejeitei mais de R$ 500 mil em propostas de publicidade. Meu foco é falar do amor de Jesus — disse ele.
Silva também enfrentou críticas por conta do selo de verificação em seu perfil no Instagram. Ele esclareceu que a verificação foi uma estratégia para proteger seus seguidores de perfis falsos que solicitavam dinheiro em seu nome.
— Estavam criando fakes e pedindo dinheiro. Fiz isso para que as pessoas identificassem o meu verdadeiro perfil — explicou.
Após o acidente, o motorista compartilhou em suas redes sociais que estava passando por dificuldades financeiras. Ele lançou uma campanha de doações para consertar seu carro, estabelecendo uma meta de R$ 30 mil e recebendo mais de R$ 176 mil.
O atropelamento
Na madrugada de 2 de setembro, Kayky Brito estava com Bruno de Luca em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e foi até o carro buscar um pertence pessoal. Ao voltar, ele acabou sendo atropelado quando atravessava a rua, fora da faixa de pedestre. Desde então, ele permanece internado.
A polícia segue investigando as circunstâncias do acidente. O motorista Diones Coelho da Silva foi encaminhado à 16ª DP e ao Instituto Médico-Legal (IML), onde prestou depoimento e fez o exame de alcoolemia. Segundo a polícia, não foi constatado consumo de bebida alcoólica pelo condutor.
No depoimento, Silva disse que foi surpreendido pelo ator quando dirigia na via. Ele afirmou que estava na faixa da esquerda e tentou desviar, jogando o carro para a faixa da direita, mas não conseguiu evitar a colisão. O condutor foi autuado por lesão corporal de trânsito.
A passageira do veículo, Maria Estela Lima, que estava acompanhada da filha de 10 anos, também já foi ouvida pela polícia. Ela afirmou que o motorista não dirigia em alta velocidade.
Recentemente, o motorista arrecadou R$ 178 mil em uma vaquinha para pagar o conserto do carro envolvido no acidente e as despesas pessoais no período em que não pôde trabalhar.