Sandy foi a homenageada do especial Som Brasil que foi ao ar na TV Globo na noite desta quarta-feira (6). A cantora, que completou 40 anos no início de 2023, refletiu sobre carreira, a decisão de não expor a imagem do filho e o fim da dupla com o irmão, Junior.
A artista abriu o programa cantando um de seus maiores sucessos, Aquela dos 30, e depois começou a ser entrevistada pelo apresentador Pedro Bial.
— Eu sinto uma idade muito poderosa, eu sei muito bem quem eu sou. Tracei uma parte boa do caminho, mas ainda sou jovem — disse, sobre os 40 anos.
Conversando com Bial sobre os anos de carreira ao lado do irmão, ela afirmou que só teve consciência do tamanho do sucesso da dupla durante a turnê Nossa História, de 2019, que marcou o reencontro entre os dois após 12 anos.
— Me assustei com o tamanho, com a comoção das pessoas porque ia ter uma nova turnê. A gente parou ainda com muito sucesso. Quando a gente decidiu, deixamos fãs "órfãos", entre aspas. Então, eu sabia que tinha muita gente saudosa — explicou.
Sandy confessou que sentiu muita insegurança no início de sua carreira solo.
— Quando eu vejo coisas minhas lá do começo da carreira, eu me acho muito contida— disse. — Depois, fui me soltando mais.
Fama e exposição
Em determinado momento, Bial perguntou como a cantora lida com críticas.
— Tem muitas injustiças, e isso me consome muito. Eu fico muito revoltada. Mas eu sempre cuidei muito disso, faço terapia desde os 18 anos — respondeu ela.
A artista refletiu sobre a exposição que teve desde cedo — ela diz que, por ser filha de Xororó, da dupla com Chitãozinho, não lembra de algum momento de sua vida em que foi anônima, apesar de a fama ter vindo mesmo depois de lançar a dupla com Junior.
— Quando tentei escolher, preservar a privacidade, fui massacrada na imprensa e nas redes sociais. Quando eu casei, quis fazer tudo de uma maneira pessoal, privada. Eu fui muito criticada, fiquei com fama de antipática. Fui cobrada — disse Sandy.
Segundo ela, isso piorou quando tomou a decisão de não divulgar fotos do filho na internet.
— E depois, quando meu filho nasceu, fui cobrada três vezes mais, 10 vezes mais. Sou cobrada até hoje porque eu não exponho a imagem dele na internet. Ele é uma criança normal, vai para a escola. Tá por aí no mundo, mas eu não exponho a imagem dele — explicou.