Nas últimas semanas, a cultura pop foi totalmente dominada pelo fenômeno Barbenheimer — termo utilizado para se referir ao sucesso dos filmes Barbie e Oppenheimer, que arrastaram uma legião de pessoas para os cinemas. Porém, enquanto a internet estava totalmente focada nesses dois títulos, a Disney tentava emplacar, em seu streaming, mais uma produção do Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês), a série Invasão Secreta.
A recepção do thriller de espionagem encabeçado por Nick Fury (Samuel L. Jackson), porém, foi morna. A crítica especializada emitiu opiniões mistas, enquanto o público pouco se engajou na série — foram menos de 50 mil votantes no IMDb contra mais de 350 mil de Loki (2021), por exemplo. Porém, tal "flop" não foi por falta de investimento. A produção do Marvel Studios custou nada menos do que US$ 212 milhões para os cofres da Disney, segundo a Forbes.
Tal orçamento mostra que a produção de super-heróis custou bem mais do que os grandes sucessos de bilheteria de 2023, como os já citados Barbie e Oppenheimer, que tiveram investimento de US$ 100 milhões cada — ou seja, a série foi mais cara que ambos os títulos juntos.
De acordo com o TVLine, Invasão Secreta é uma das únicas produções televisivas da Marvel que teve seu orçamento oficial revelado, por ter sido filmada em Londres e, portanto, sob leis fiscais do município. Para comparar com os longas-metragens dos cinemas, a reportagem calculou a duração de Invasão Secreta — um total de quatro horas e 32 minutos — e concluiu que a série custou aproximadamente US$ 780 mil por minuto. Enquanto isso, Oppenheimer teve o minuto avaliado em US$ 555 mil.
Invasão Secreta ainda ultrapassou os custos de outras produções de sucesso, como Super Mario Bros. – O Filme (US$ 100 milhões) e Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (US$ 100 milhões). A série ainda foi mais cara que uma das grandes apostas do MCU do ano nos cinemas, que foi Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (US$ 200 milhões).
Os seis episódios de Invasão Secreta estão disponíveis no Disney+.
