Sem jogo da discórdia, nem fogo no parquinho: o Big Brother Brasil 22 desta segunda-feira (25) deu espaço para os finalistas falarem sobre os momentos mais difíceis que viveram na casa. Na terça (26), quando ocorre a grande final, eles ainda devem dizer a recordação mais feliz que têm do programa.
O primeiro a responder a pergunta de Tadeu Schmidt foi Arthur Aguiar, que citou a estranheza de alguns colegas com ele. Em sua fala, recordou um desabafo com Tiago Abravanel, um de seus grandes amigos lá dentro, durante uma das festas, ponderando que outros confinados podem ter ficado receosos de se relacionarem com ele devido à sua imagem fora do programa. Arthur entrou no reality estando cancelado na internet devido às traições em seu relacionamento com Maíra Cardi.
— Era muito difícil, porque não entrava na minha cabeça o porquê eu não conseguia acessar aquelas pessoas. Eu falava "eu não fiz nada para elas, porque elas não me dão abertura?". E na minha cabeça, e isso é uma opinião minha, era uma coisa que as pessoas falavam "o que aconteceu lá fora, aconteceu lá fora", mas existia um "será que vou me relacionar com ele, como será que ele tá lá fora?". Isso eu me sentia triste e foi um momento delicado para mim.
Já Douglas Silva citou um dos jogos da discórdia, em que recebeu diversas plaquinhas negativas dos colegas. Mal sabe ele, mas provavelmente foi justamente aquela dinâmica que deu gás para o confinado perseguido seguir no reality, fazendo com que o público eliminasse Naiara Azevedo.
— Entrei aqui não entendendo o jogo, não fazendo o grupinho, sempre conversei com todo mundo na casa, e quando no jogo da discórdia na semana que fui para o paredão recebi aquelas placas, eu que sempre tive acesso a todos as as pessoas não entendia: "tá, de onde veio isso?" — explicou ele.
Devido àquela movimentação, o ator de Cidade de Deus conta que pensou até em desistir, de tão decepcionado e triste que ficou. No entanto, disse ter percebido que seria egoísmo de sua parte apertar o botão. Já Paulo André citou o clássico sofrimento da desconfiança do vídeo da família.
— Estava em um momento bem para baixo e trazendo muitos pensamentos negativos sobre o que estava acontecendo lá fora e principalmente sobre minha família, eu vi um vídeo do meu pai, senti minha mãe meio estranha e eu fiquei com vários pensamentos negativos. Mas eu virei a chave, botei uma armadura e falei: "vou seguir".
Superstição e roupa reservada
Embora tenha sido o principal papo da noite, os piores momentos do reality para cada finalista não foi o primeiro assunto puxado por Tadeu Schmidt. O apresentador entrou ao vivo em tom de brincadeira, questionando se os brothers eram supersticiosos, já que Arthur Aguiar estava sentado em sua poltrona, como de costume.
Ao ouvir Tadeu, o cantor respondeu que faltava pouco tempo, então era não melhor não mudar de estratégia. Por outro lado, Paulo André e Douglas Silva estavam sentados juntos no lado do sofá em que o grupo grunge sempre ficou durante as dinâmicas. Os dois afirmaram que não queriam mudar mesmo, e o velocista chegou a colocar uma almofada para delimitar o que seria o "lado lollipop" e o "lado grunge".
Depois, o apresentador questionou se os confinados já tinham uma roupa reservada para a final. Primeiro a ser convidado a falar, Arthur disse que usaria o de sempre: jeans e camiseta branca, mas com um detalhe extra:
— Eu queria que ela representasse alguma coisa, então eu saber que ia entrar de uma forma aqui, eu sabia que ia sair de uma forma diferente que eu entrei porque desde o início eu sabia que isso aqui não era um jogo, um entretenimento. Então eu mantive uma base e eu mudo a jaqueta para uma jaqueta mais elaborada, como se fosse uma evolução. E todos meus brilhos representam meus pontos de luz (referência aos fãs).
O que Arthur não percebeu é que fez o típico papel do aluno inteligente da sala de aula, que decide apresentar seu trabalho primeiro e deixa os outros sem saberem o que fazer. Douglas Silva, rindo, só disse que queria estar chique na final. Já Paulo André, com igual bom humor, finalizou o papo afirmando que não estava "no patamar dessa rapaziada": o importante era estar bem trajado.
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