Por enquanto, o Big Brother Brasil 22 tem sido deles. Diante da frequente saída de mulheres nos paredões da edição, Laís, Linn da Quebrada e Jessilane planejaram, na tarde desta quarta-feira (9), uma virada no jogo e miraram uma berlinda composta somente por homens do grupo Camarote.
— Gente, olha a quantidade de mulher que tem aqui: cinco! É gravíssimo isso — destacou Laís.
Ao ouvir o comentário da sister, Jessilane disse ser surreal ter somente 13 brothers no programa, citando a expulsão de Maria e a desistência de Tiago. Focada na estratégia, Laís acrescentou que nenhum homem do time Camarote foi eliminado ainda.
— Vamos fazer um paredão esta semana só de vips? — perguntou a professora de Biologia.
— Só de camarotes? Vamos. O Lucas ainda não foi... e o Scooby também não — concordou ela, que seguiu montando possíveis paredões no painel tático.
Jessilane se opôs à combinação citada pela sister, já que os dois brothers são amigos, e acabou tendo a concordância de Laís. Linn, por sua vez, interveio:
— Não é nada mal também, né?
— Mas imagina se fosse eu, você e Natália? — rebateu Jessilane, referindo-se à terceira integrante do grupo das comadres.
A cantora refletiu sobre o assunto e disse acreditar que o público gosta muito de Scooby. Laís, no entanto, discordou:
— Acho que há controvérsias lá fora.
Medo do paredão
Depois da eliminação da líder do quarto lollipop, Jade Picon, os integrantes do grupo ficaram com mais receio de ir ao paredão. Enquanto Vinicius arrumava itens pessoais, o bacharel em Direito disse "estar garantindo seu estoque". Eliezer, que estava deitado, emendou:
— Eles vão botar nós três (na berlinda, incluindo Eslovênia na conta).
Apesar disso, o designer disse não ter medo dos outros participantes, mas sim de acabar emparedado ao lado dos amigos.
— Eu não tenho medo deles. Eu tenho medo do paredão. Eu posso indicar qualquer um de lá agora. E se eu fosse líder, essa seria a minha melhor tacada, porque eu garantiria que nenhum de vocês dois seria puxado no contragolpe — disse ele.
Incomodada com as comadres
Durante a manhã, Natália e Eliezer estavam conversando sobre a saudade que sentiam de casa quando o assunto das comadres surgiu. Desabafando com o brother, a designer de unhas comentou gostar muito de Jessilane e ter um grande carinho por ela, mas que, às vezes, fica triste que não consegue brincar com a sister sem ela levar para outro lado.
— Aí ela pega, fecha a cara e sai andando. E isso me machuca muito, porque sinto que para eu ter um diálogo com ela, tenho que ficar calada e só ela falar. Se eu expor alguma coisa diferente... — disse Natália.
— Ela contrapõe, né? Rebate — interrompeu Eliezer.
Na sequência, a sister falou acreditar que, dependendo do diálogo, é possível chegar em um consenso ou entender que as opiniões são diferentes.
— Ela às vezes se coloca muito em uma situação, vejo até de vítima, como se eu estivesse atacando ela — afirmou Natália. — Sinto que a Lina faz alguns tipos de brincadeira com ela e ela não está nem aí, mas quando sou eu que faço ela já se coloca numa posição de que está sendo agredida, atacada. E não é isso que está acontecendo — acrescentou.
Logo depois, Natália disse que chegou a falar para a sister que relevava muitas atitudes dela por entender que a relação delas era maior do que aquelas situações. Eliezer, então, questionou qual foi a reação da colega.
— (Ela) disse: "Então tá bom". Aí continuamos conversando e Lina tentando apaziguar. Mas a Lina eu já percebi que quando a gente bate, ela tenta apaziguar. Mas quando a gente está bem, a Lina fica tentando meio que puxar mais a Jessi para o lado dela e tenta ficar me excluindo — disse Natália.
Apesar do aparente desconforto, a sister ainda refletiu que poderia ser um gesto inconsciente de Linn, baseado em sua relação com Jessilane.
— O que me deixou mais nervosa foi que depois que o assunto acabou eu saí, e quando cheguei no banheiro que eu ia escovar o dente, elas estavam novamente falando de mim. Isso me deixou superincomodada — encerrou ela.
Saudade bateu
Paulo André pode até não se sentir tão na mira quanto os integrantes do quarto lollipop, mas a saída de Jade também mexeu com ele. Enquanto preparava o café da manhã, Pedro Scooby admitiu que não sabia fazer tapioca. Nisso, o velocista respondeu:
— Eu sei. Jade me ensinou. Saudade!
O colega lamentou que o casal não passou a última noite de Jade no BBB junto, pois a sister tinha certeza de que permaneceria na casa. Paulo André, contudo, disse que não falou nada para não forçar a barra com a influenciadora.
— Poxa... Minha primeira tapioca sem a Jade.... — lamentou em seguida.
Logo depois, Arthur entrou na cozinha e começou a conversar com os dois. Ao observar Paulo André, disse que o rapaz estava sofrendo. E embora o brother tenha negado, Scooby riu dizendo que ele só não queria admitir.
— Ah não... Se você (Scooby) for embora, vou sofrer também. Eu fiquei triste, poxa... Mas sofrendo é uma palavra muito forte — argumentou Paulo André.
— Tá de boa, mas tá sofrendo. Você gosta da menina! — insistiu o surfista.
Paulo André seguiu no preparo de sua tapioca enquanto Scooby brincava mais uma vez com o amigo.
— Coração tá magoado, né? — comentou Arthur. — Calma! Ainda tem esperança. Daqui a dois dias, quem sabe? — acrescentou, levantando a possibilidade de Jade ter ido para um paredão falso, o que não ocorreu.
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