Rock, forró, funk e até tango embalaram os domingos à noite da RBS TV, desde maio, com as coreografias ensaiadas por um time de estrelas. Depois de 18 temporadas marcando o Domingão do Faustão, a Super Dança dos Famosos chega à final de sua última edição neste final de semana com Paolla Oliveira, Dandara Mariana e Rodrigo Simas disputando o título do quadro.
Para deixar a competição apresentada por Tiago Leifert ainda mais tensa, o trio de atores (e agora também dançarinos) vai encarar dois estilos opostos: o samba e a valsa. Apesar de assumir que os passos são desafiadores, Paolla conta com a energia dos sentimentos aflorados durante as apresentações ao vivo.
– A maior dificuldade é sempre controlar a ansiedade, o nervosismo e não ceder às pressões ao redor, por mais que seja divertido e por mais leve que tenha sido toda essa temporada. Os níveis da competição e dos companheiros são elevados, o que acaba levando a gente a se puxar também – garante a atriz, em entrevista a GZH.
Ao lado de seu professor Leandro Azevedo, Paolla foi ganhando mais destaque durante a temporada. Ela registrou seu auge na competição deste ano na semifinal, quando somou impressionantes 11 notas 10 entre as avaliações do público e do júri, dançando salsa e tango.
Seus adversários também tiveram uma caminhada intensa. Dandara conquistou sua vaga na final no fim de semana passado, ao superar Viviane Araújo por apenas 0,2 ponto, em coreografias preparadas com o professor Diego Amaral.
– Foi uma vaga difícil de conquistar e muito sonhada. A ficha ainda está caindo! Mal ganhei o posto e já emendei com os ensaios da final, sem pausa, como os meus colegas, que se classificaram nas semanas anteriores, tiveram. Definitivamente é a semana de maior superação – garante Dandara, que integrou recentemente o elenco de Salve-se Quem Puder, como Bel.
Rodrigo Simas também lutou bastante para chegar até a última etapa do Super Dança dos Famosos. Ainda na fase classificatória, ele se viu nervoso quando precisou dançar funk, ao som de Bonekinha, de Gloria Groove. Caracterizado com batom, cropped e barriga de fora, controlou as emoções e acabou muito elogiado pelo júri, ao lado de sua professora Nathália Ramos.
Os ritmos de salsa e tango também foram difíceis para ele.
– Quando tive que dançar estes dois estilos, passei pela semana mais desafiadora. Foi uma trajetória e tanto! Agora, na final, tenho preferência pelo samba, que é bem brasileiro e acaba contagiando a gente – destaca Simas.
Emoção
Enquanto os dois oponentes pensam nos desafios mais recentes, Paolla Oliveira encara este momento de outra forma. Após ter caído no gosto do público na edição de 2009, quando foi campeã da disputa, ela acredita que sua participação em 2021 foi uma forma de “se iluminar por dentro”. Mais do que superação, foi uma chance de “já se considerar vencedora”, antes mesmo de se apresentar no palco do programa no primeiro dia.
– O Super Dança me rejuvenesceu. Foi bom ver que, depois de 12 anos, consegui ter ainda mais ritmo e energia. Isso me fez muito bem, ainda mais em um momento como o de agora. Não deixei essa coisa do tempo pesar – afirma Paolla.
Após ficar em segundo lugar na Dança dos Famosos em 2019, Dandara tem a chance de conquistar o título neste domingo, em disputa que define como uma forma de representatividade para meninos e meninas “que buscam se ver na TV e nas revistas”.
Para ela, a grande potência é esta: a Super Dança dos Famosos entrar no coração do público e fazer todos sonharem alto.