No ar em sua terceira temporada, o programa Que História é Essa, Porchat? segue uma fórmula simples que o consagrou nas duas anteriores: compartilhar boas histórias, sejam elas de anônimos ou famosos. Comandada por Fábio Porchat, a atração vai ao ar toda terça-feira, às 22h30min, no canal pago GNT. Em entrevista ao Timeline, da Rádio Gaúcha, nesta segunda-feira (12), o apresentador comentou o sucesso do projeto.
— Acho que as pessoas querem esquecer um pouco da covid e, nesse sentido, o programa está funcionando muito nessa volta. Porque é um programa leve, divertido, onde as pessoas estão lá contando histórias malucas que aconteceram na vida delas, anônimas e famosas. Então, é um programa também que as pessoas assistem para esquecer um pouco de toda essa maluquice que a gente está vivendo — opina o apresentador.
O humorista também celebrou a receptividade do Que História é Essa, Porchat? diante da proposta de fugir de temas polêmicos e debates acalorados.
— Quando eu tinha o talk show, para conseguir um espaço, para conseguir que repercutisse uma entrevista, eu tinha que fazer perguntas polêmicas, declarações sobre questões superdelicadas, e era isso o que eu não queria nesse programa. Queria um programa sem lacração, só com histórias — revelou Porchat.— Fiquei muito feliz quando vi que apenas boas histórias também acabavam sendo divulgadas — comemorou o apresentador, que também participa do Papo de Segunda no GNT, programa que divide com Emicida, João Vicente de Castro e Francisco Bosco.
Porchat define seu papel no Que História É Essa? como um "flanelinha de histórias". Apesar de suas reações espontâneas ao ouvir cada um dos relatos no programa, o apresentador confessou que os enredos não são novidades pra ele, já que lê todos os causos antes de serem contados por seus autores no momento das gravações.
Assim, segundo ele, sua maior missão acaba sendo a de garantir que a história, que já é boa, seja compartilhada da melhor forma.
— Quando alguém elogia pra mim "Pô, fulano contou muito bem a história", eu me sinto elogiado junto — confessou. — Eu fico ali dando meu pitaco, organizando, tentando antecipar a história, quando ela está muito longa, ou agilizar. Eu fico ali naquele frisson.