O sucesso de uma novela pode ser medido também pelo quanto influencia a vida do telespectador. Exibida em 2002, O Clone, da TV Globo, é lembrada por diversos bordões que caíram no gosto popular. A história escrita por Gloria Perez, que se passa em parte no Marrocos, soube apostar em expressões repetidas com a mesma entoação que ajudou a consagrar a identidade dos personagens brasileiros e árabes.
A partir desta segunda-feira (4), a trama volta ao ar no Vale a Pena Ver de Novo. Aproveitamos para relembrar alguns dos bordões mais queridos da novela, também disponível no Globoplay. Veja:
"Não é brinquedo, não!"
O bordão de Dona Jura, interpretada por Solange Couto, fez tanto sucesso que originou a música Né Brinquedo Não, do grupo de pagode Molejo. A personagem também é lembrada pela expressão "Só se for agora".
"Cada mergulho é um flash"
Era assim que a personagem Odete, interpretada por Mara Manzan, referia-se ao Piscinão de Ramos, ambiente repleto de famosos.
"Arder no mármore do inferno"
O xingamento mais elegante da televisão brasileira! Ganhou até homenagem em 2017, ao ser relembrado na novela A Força do Querer pela personagem Carine, interpretada por Carla Diaz — a artista era criança quando fazia parte do elenco de O Clone.
“Joguei a vida no vento...”
Reflexão clássica da protagonista Jade, que significa não ter dado valor às oportunidades.
“Cansei de ser pisada como um tapetinho!”
Era assim que a personagem Nazira, interpretada por Eliane Giardini, reclamava do tratamento que recebia dos irmãos.
Insh'Allah
A expressão, que significa "queira Deus", era marca registrada da pequena Khadija, personagem de Carla Diaz. Quem não lembra da garotinha dizendo "muito ouro, Insh'Allah"?
Maktub
Expressão que quer dizer "estava escrito" e era usada por diversos personagens da trama.
Nos bordões árabes, também ficaram marcados "haram", que significa "pecado", "yalla", palavra que quer dizer "vamos", e ainda "habibi", expressão que, em português, pode ser traduzida por "querido".