A perseguição de gato e rato entre a assassina Villanele (Jodie Cormer) e a espiã do MI-6 Eve (Sandra Oh) atingiu seu ápice na segunda temporada de Killing Eve. O público ficou extasiado com o desfecho de (mais um) ano bem-sucedido da série adaptada para a TV por Phoebe Waller-Bridge (de Fleabag), mas é sempre possível inovar. Quem acompanha o trabalho de Phoebe, sabe que ela sempre é capaz de mais.
Esta quinta-feira (20) deve ser sinônimo de maratona para os fãs do seriado, que ganha sua terceira temporada no Globoplay. Ainda inédita no Brasil, a produção conseguiu oxigenar seu roteiro em sua fase inédita, ganhando boa recepção da crítica. Em entrevista a GaúchaZH em fevereiro de 2019, Sandra disse que Eve estaria mais "sombria em relação a antes" no segundo ano.
— Tenho dito que ela vivia no País das Maravilhas. Agora é quase um cenário de horror —disse ela, na ocasião.
E foi, de fato, o que vimos. Quem assistiu à segunda fase, sabe que o seriado fechou com uma luta memorável entre as duas protagonistas. Como não podia ficar com ela, Villanele atirou contra Eve, colocando fim ao romance. No entanto, nem tudo seguirá como o imaginado.
GaúchaZH apresenta, abaixo, alguns motivos para ver a terceira temporada — que acabou revelando algumas informações em seus trailers de divulgação.
ATENÇÃO: contém spoilers abaixo!
Eve está viva
Muita gente pensou que Eve tinha morrido, principalmente Villanele. No entanto, a espiã interpretada por Sandra Oh apenas desistiu de lutar: agora ela trabalha em um restaurante chinês em Londres, longe de toda a confusão. Ela só quer ter uma vida simples ao lado do marido Niko Polastri (Owen McDonnell).
Passado de Villanele
Logo no começo da nova temporada, o público começa a imergir no passado de Villanele e Dasha (Dame Harriet Walter) — personagem que pertence à organização The Twelve, da qual a protagonista fazia parte. Esse é apenas um dos flashbacks do enredo, que vai explorar um pouco o passado dos personagens.
Morte misteriosa
Eve se sensibiliza com um crime. Mesmo que esteja tentando levar uma vida normal, ela se assustará ao descobrir que o seu ex-assistente Kenny (Sean Delaney) morreu. Ele teria caído de um prédio, mas essa explicação não a deixa tranquila. Eve, então, volta à ativa, suspeitando que o crime tenha a ver com Villanele.
Quase normal
Logo no primeiro episódio, Villanelle está para se casar com uma mulher na Espanha, fingindo normalidade. Mas, no fundo, todos sabemos que ela segue praticando seus assassinatos e sonhando com um cargo de chefia nos The Twelve, organização misteriosa para qual presta serviços.
— Estou muito mais feliz agora que minha ex está morta — diz ela.
Mas todos sabemos que não.
Sandra Oh e Jodie Cormer
As duas atrizes fizeram um bom trabalho na terceira temporada. É possível acompanhar o contraste de Sandra mostrando uma Eve comum, sem estar no mundo do MI-6, ao mesmo tempo em que ela retoma sua personalidade para investigar a morte de Kenny. Os ocorridos devem fazer ela refletir sobre sua relação com Villanele e as duas terão novos embates. Jodie também se destaca e, junto de Sandra, foi indicada aos principais prêmios da TV americana.