Debater a transexualidade, a diversidade e reconhecer a importância do feminismo já foi motivo suficiente para As Telefonistas ganhar uma legião de fãs. Mesmo que a mensagem já tenha sido entendida pelo público, estes princípios devem ficar evidentes mais uma vez nesta sexta-feira (3), com a chegada dos cinco últimos episódios da quinta temporada à Netflix.
Tal impressão ficou muito forte no último trailer da produção espanhola, divulgado em junho. Além de falarem sobre essas temáticas, as amigas que se conheceram em uma companhia telefônica - inexistente nesta fase recente - devem encerrar a história reafirmando a necessidade das mulheres lutarem por seus ideais.
ATENÇÃO: contém spoilers abaixo
Conforme antecipado pela sinopse oficial (e os últimos minutos da Parte 1), a história será retomada sete meses após o capítulo mais recente. Enquanto procura por Sofia (Denisse Peña), a filha de Ángeles (Maggie Civantos), Lídia (Blanca Suárez) vai acabar presa por um Centro de Reeducação no meio da ditadura, logo após a Guerra Civil Espanhola.
Mais uma vez, o público vai se surpreender com o retorno de Doña Carmen (Concha Velasco), que é diretora do tal centro. Nas outras temporadas, ela já tinha sido uma das antagonistas, a responsável por manipular as amigas e até sequestrar um bebê para fazer chantagem.
E, como esperado, Carlota (Ana Fernández) e Marga (Nadia de Santiago) também vão se ver dentro do presídio feminino e, juntas de Lídia, vão elaborar um plano para acabar com a megera de uma vez por todas. Ao mesmo tempo, Marga lida com sua gravidez, também revelada na Parte 1. Como Carlos morreu a tiros no final da fase anterior, não há uma força militar que possa ajudar no plano audacioso - ou seja, serão elas por elas.
Lídia ainda vai se esforçar para ajudar todas as presidiárias e fazê-las migrar para a América do Sul. Por isso, já é possível imaginar um final com batalhas diretas, incluindo tiros e perseguições tensas.
Em entrevista ao jornal espanhol 20 Minutos, a atriz Nadia de Santiago (que vive Marga) adiantou que o desfecho é "digno, justo e impressionante". Mesmo com insistência da reportagem, ela não quis entrar em detalhes. "Será um final feliz. E como toda a premissa da série, o amor vence o ódio", comentou.
Já Ana Fernandéz (que interpreta Carlota), ao falar com o Europe Press, foi um pouco mais além na criação da expectativa: "Poucas séries que foram feitas na Espanha têm um final como esse. Vai deixar muita gente de boca aberta, é bastante inesperado",afirmou.
Pelo visto, As Telefonistas vai conseguir impressionar, como sempre fez, até o último segundo.