A atriz Andréa Beltrão revelou no programa Conversa com Bial desta terça-feira (17), detalhes sobre como foi interpretar Hebe Camargo no cinema. O filme Hebe — A Estrela do Brasil participou em agosto da mostra competitiva do Festival de Gramado e estreia no circuito comercial em 26 de setembro.
No bate-papo, Andréa assumiu que conhecia pouco de Hebe e revelou ter descoberto semelhanças com a apresentadora.
— Hoje é engraçado porque parece que eu sou uma amiga dela, só que ela está em outra dimensão, e estou por aqui.
A atriz também contou que o sobrinho de Hebe, Claudio Pessutti, falou que a apresentadora usava o seu mesmo truque para lidar com a inflamação causada pelo uso de brincos pesados.
— Ela usava uns brincos, umas joias enormes, só que inflamam a orelha porque são pesadas. Durante o tempo, aquilo vai descendo. Eu comecei a tirar os brincos e colocar gelo. Não sei se o Claudio Pessutti falou para me agradar, mas prefiro acreditar que é verdade. Ele falou: "Ela fazia isso também". São coisas misteriosas, até banais, que aconteceram — revelou a atriz.
Maurício Farias, marido de Andréa e diretor do filme, também participou da entrevista com Pedro Bial, explicando por que decidiu escolher um corte específico — os anos 1980 — como ambiente do filme.
— Comecei a entender que o melhor caminho a seguir era o que público não viu, não conhecia. E, em segundo lugar, o que a gente achava interessante, que podia ser representado de acordo com as nossas impressões sobre o que ela foi e o que ela é — explicou Farias.
Andréa também entregou que ficou com medo de aceitar o papel por não ser semelhante à apresentadora.
— Existem outras atrizes mais parecidas com a Hebe do que eu. Fiquei meio perplexa, mas corri atrás, e eu tive o meu momento de desespero de achar que não ia dar. Mas o Maurício me ajudou bastante.
ConfigurarHebe — A Estrela do Brasil também será transformada em série, que será exibida na Globo e na Globoplay em 2020. GaúchaZH assistiu ao filme no Festival de Gramado. Leia a crítica neste link.