Em sua primeira versão, Radicci era, na verdade, Capitão Radicci. Usava uma capa e ganhava poderes ao comer uma folha da salada verde que todo gringo adora (ainda mais se tiver bacon frito junto). Depois disso, seu criador, o cartunista Carlos Henrique Iotti, se deu conta de que a missão do personagem tinha mais a ver com a de um anti-herói, já que ele cultiva hábitos como o apreço pela bebida, o talento para "bestemar" e a preguiça. Mas basta uma breve analisada na trajetória de 36 anos de Radicci para entender que o bigodudo de barriga saliente faz um trabalho digno de herói da Marvel ou DC, preservando bravamente um patrimônio imaterial e restaurando a ordem por meio da identificação e do riso.
Herói da colônia
O "pai" de todos gringos: como Radicci ajudou a valorizar as raízes identitárias italianas
Personagem de Iotti ajuda a preservar um patrimônio imaterial por meio do riso
Siliane Vieira
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