A carreira de um escritor - ao menos do ponto de vista dos outros escritores - segue um rito que é mais ou menos assim: se o primeiro livro é bom, os outros autores costumam dizer que é apenas sorte de principiante. No segundo livro, se ele é igualmente bom, os incrédulos entendem que tudo ainda é promessa e que é melhor esperar o terceiro antes de considerar o novato como colega. Finalmente, no terceiro livro, se se comprova tudo o que prometiam o primeiro e o segundo, é chegada a hora de consagrar o óbvio: temos uma criatura com paciência, amor e vocação suficientes para ser considerada um autor.
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