Quase sempre o que me leva a um livro é seu autor. Mas não só. Gosto de ficar flanando pelas livrarias, folheando livros desconhecidos, dos quais não tenho referências. Esses dias, um título, Toda Luz que Não Podemos Ver, capturou minha atenção. A capa e a gramatura da edição brasileira me encantaram. O enredo sobre dois adolescentes, uma cega francesa e um órfão alemão, ambientado na II Guerra Mundial, esfriou meu entusiasmo. Vencida a ideia de que seria meloso, comprei o dito-cujo e me atraquei na leitura. Os capítulos curtos, vim a saber depois, se devem às responsabilidades paternas de Anthony Doerr, que o escreveu cuidando dos dois filhos pequenos. O romance acaba de ganhar o prêmio Pulitzer de ficção e deve ser lido. Literatura de primeira.
Coluna
Luciano Alabarse: A favor das soberanias
O colunista escreve quinzenalmente no 2º Caderno