Miguel (Domingos Montagner) sempre foi um cara avesso a compromissos e nunca sonhou em formar uma família. Porém, por uma ironia do destino, ele se viu de repente com seis filhos. E agora, como lidar com essa nova realidade?
Apesar de todas as limitações emocionais, Miguel teve um gesto nobre ao doar parte do seu fígado a um dos filhos, Felipe (Michel Noher). Em meio às preparações para a cirurgia e às complicações que vieram depois, Miguel começou a repensar muitas coisas. A maior decisão foi a de assumir seu amor por Lígia (Débora Bloch).
De acordo com o colunista Daniel Castro, o casal ainda terá alguns desencontros, afinal, Lígia deu de cara com o amado aos beijos com Marina (Vanessa Gerbelli).
Após muitas discussões e acusações, Lígia resolve, enfim, dar uma chance ao homem que ama. Miguel também está disposto a se entregar de verdade a essa relação, mas não vai ser nada fácil.
A convivência com o filho caçula e o namoro com Lígia deixam Miguel em um estado de felicidade plena. Por outro lado, ele morre de medo dessas novas experiências e, como sempre, desabafa com o amigo Lauro (Leonardo Medeiros):
- Sem ela, você viu o que acontece: mesmo na rota que eu mais conheço, o meu radar pifa, eu quase perco a vida, a cabeça, a memória. Sem ela não sobra quase nada, Lauro. E é por isso que eu te falo: Eu estou feliz, claro, mas ao mesmo tempo, se você quer saber, eu te confesso que estou apavorado.
Enquanto a maioria dos personagens de Sete Vidas passa por uma espécie de "terapia coletiva", cada um com seu ombro amigo, é Miguel quem mais precisa de ajuda profissional. Superar os traumas do passado não será nada fácil, mas a chegada dos filhos e o reencontro com Lígia já deram o primeiro passo para uma grande mudança.
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