Faltando poucas semanas para o Carnaval, o Bloco da Laje está prestes a viver dois momentos que prometem marcar a história do grupo. Um deles é a 11ª saída oficial em Porto Alegre, neste domingo, às 8h.
O outro acontece no dia 2 de fevereiro, quando ocorre a primeira apresentação do grupo no Planeta Atlântida – a partir das 18h eles sobem no palco Atlântida.
— Vamos levar o que construímos de melhor na nossa trajetória. O Bloco da Laje é a mistura da alegria e da indignação que nós carregamos como artistas. Vai ser um show alegre e potente também. Tem muita gente que ainda não nos conhece, então, vamos levar músicas de vários momentos do nosso repertório. Vai ser um show exclusivo para o Planeta Atlântida — destaca Diego Machado, diretor artístico e um dos fundadores do coletivo.
Banda
O Bloco da Laje nasceu em 2011 e realizou sua primeira saída de Carnaval em 2012, em formato acústico – utilizando apenas instrumentos percussivos e vozes. Em 2016, foi inaugurado um novo formato: a banda, que hoje tem uma média de 25 integrantes e vem conquistando participação em eventos importantes do Estado e do país.
Os mais recentes, em 2023, foram o Festival Turá, no Anfiteatro Pôr do Sol, e o Morrostock, em Três Barras, zona rural de Santa Maria.
— Convites para tocar em grandes festivais são uma coroação dessa nossa busca pelo primor — comemora Diego.
O ano de 2023 também foi marcado pela volta do Carnaval do Bloco da Laje, depois da pandemia, em um cortejo com 30 mil pessoas pelas ruas de Porto Alegre. Em seus desfiles, o Bloco busca ressignificar pontos simbólicos da Capital como Cidade Baixa, Centro Histórico, Orla do Guaíba e Vila Conceição.
A expectativa para a saída deste domingo – os detalhes do itinerário serão compartilhados no perfil do Instagram @blocodalaje no sábado – é repetir a fórmula e, se depender do público, o sucesso já está garantido. Prova disso é o financiamento coletivo para viabilizar a 11ª saída que teve 100% da meta alcançada:
— Isso representa um reconhecimento pelo nosso trabalho e reafirma que estamos no caminho certo, um caminho de muita responsabilidade que é colocar o bloco na rua. Também mostra que as pessoas estão entendendo como se constrói uma obra de arte para além das questões artísticas.