Após a repercussão da reportagem da revista Piauí sobre a relação da cantora Gal Costa com a companheira dela, Wilma Petrillo, um dos produtores da artista se manifestou nas redes sociais na noite de segunda-feira (10). Marcus Preto foi uma das pessoas ouvidas pelo repórter Thallys Braga na matéria que expôs golpes que teriam sido aplicados pela viúva de Gal em contratantes de shows e até mesmo em pessoas próximas do casal, incluindo famosos.
Por conta da reportagem, muitas pessoas passaram a questionar nas redes sociais o porquê de Gal ter permanecido no relacionamento com Wilma por tantos anos, até a morte dela, em novembro de 2022. Relatos de funcionários e pessoas próximas dão conta de que a empresária chamava a cantora de "velha" e "gorda". Preto, que produziu alguns álbuns e shows de Gal, defendeu a artista em uma postagem no Instagram.
"Entendi isso na última semana: quase ninguém faz ideia dos mecanismos perversos de uma relação abusiva. A vítima é sempre culpabilizada. E aparecem duas perguntas: 'Mas se sicrano era tão terrível assim, por que fulano não botava ele para correr?'. 'Mas a família não fez nada para ajudar? Nem os amigos?'. É preciso que as pessoas saibam (ou se lembrem) do que acontece de fato: Fulano não consegue botar ninguém para correr. Até porque ele nem sabe que está em uma relação abusiva. Por mais que tentem, nem os amigos e nem a família tem força para tirá-lo dali", escreveu ele.
O próprio Preto relatou à Piauí que, após ouvir de Wilma uma crítica sobre a escolha de Marília Mendonça para gravar uma parceria com Gal, ele deixou de tratar com a empresária e passou a procurar a cantora diretamente. Na época, ele produziu um álbum de canções inéditas de diversos compositores e com participações especiais, A Pele do Futuro (2018). Ao saber do trabalho com Marília, a companheira teria dito que não entendia "por que chamaram aquela caipira".