Atração da 24ª edição do Planeta Atlântida, a cantora Pitty sobe ao palco do festival este ano pela quinta vez. Desde sua estreia no evento, em 2005, muita coisa se transformou para a baiana: ela se tornou mãe, passou a integrar o programa Saia Justa, do canal por assinatura GNT, e seguiu ampliando seus horizontes musicais. Depois de 2006 e 2008, sua última participação no Planeta ocorreu há nove anos. Para 2019, suas expectativas são as melhores possíveis.
– Estou muito animada com essa volta. Especialmente porque estou levando minha nova turnê, Matriz, e a oportunidade de mostrar esse show que engloba todas as fases da minha carreira e também as novidades. E muita saudade desse festival que eu adoro – diz Pitty. – Será um show especial. Tô bolando um roteiro e uma apresentação pensando especialmente no festival. Terá algumas surpresinhas preparadas exclusivamente para esse dia – completa.
Portanto, é possível esperar clássicos da cantora como Máscara, Teto de Vidro, Semana que Vem, Equalize e Me Adora. Uma amostra da turnê Matriz pôde ser conferida no Opinião em agosto em dois shows com ingressos esgotados. De acordo com Pitty, sua relação com o público é de afeto e cumplicidade:
– É uma parceria longa... Os nossos shows aí são sempre muito intensos. Esses dois dias no Opinião foram catárticos.
Aos 37 anos, a cantora se encaminha para uma nova fase em sua carreira com seu quinto disco, no qual as faixas já lançadas – Contramão e Te Conecta – flertam com estéticas atuais, porém contemplam sua essência. Sem data exata, o novo álbum deve sair em 2019.
– Estamos quase nos finalmentes. Últimos acertos, detalhes... Pensando em capa, fechando as mixagens, essas coisas – ressalta.
Em seu próximo disco, Pitty deve trabalhar mais com suas experiências pessoais nas canções.
– Sempre tem uma pesquisa diferente de um álbum pro outro, o que acaba fazendo com que cada um conte uma história. Todos os discos se conectam porque, afinal de contas, a essência é a mesma, mas eles refletem a mudança e evolução natural da gente como artista e pessoa. Esse disco novo tem uma coisa biográfica muito profunda, tem muita essência, muita matriz mesmo. Fundamentos antigos só que interpretados no futuro – explica.
Apesar de estar trabalhando em um disco novo, Pitty decidiu mesmo assim entrar em turnê. A cantora quis experimentar um novo processo:
– Estava morrendo de saudade da estrada. Queria também testar o processo inverso: construir um disco a partir das vivências e experimentações do palco.