A cantora canadense Kaya Jones, ex-integrante do Pussycat Dolls, usou as redes sociais para acusar o rapper Jay-Z de tráfico de drogas. Em uma série de mensagens publicadas em seu Twitter, Kaya afirma que a gravadora de Jay-Z foi financiada com o dinheiro de drogas por anos, além de agenciar garotas de programas.
- Dorme com mulheres jovens e promove o ódio à comunidade negra. Ele é um cafetão e traficante de drogas glorificado que está se safando há muito tempo - escreveu.
Em outra mensagem, ela relatou um episódio onde o americano teria causado confusão com uma arma, em Londres:
"Uma das únicas vezes em que eu vi uma arma ser sacada em público foi com Jay-Z. Eu tinha 18 anos e estava tendo uma noite divertida em Londres quando ele a transformou em uma zona de guerra."
Por fim, ela relacionou o nome da gravadora do magnata do hip-hop com o crack.
"Ele não fundou sua gravadora vendendo jornal pelo bairro. Ele vendia algo que usou para nomear sua gravadora", publicou Kaya, lembrando que a empresa criada por Jay-Z chama-se Roc Nation. O Roc, segundo Kaya, seria em referência a "rock", que em português significa pedra.
O envolvimento de Jay-Z com o tráfico no passado não chega a ser nenhuma novidade. Em 4:44, álbum lançado pelo rapper no ano passado e com diversas indicações ao Grammy, o cantor fala abertamente sobre o tema em mais de uma oportunidade. Na música Family Feuds, por exemplo, o cantor escreve algo que poderia ser traduzido como "Dane-se o rap, o crack / Não, nós já fizemos isso, agora são empresas controladas por negros".
Esta não é a primeira vez que Kaya se manifesta na internet e causa polêmica. Em outubro, a artista comparou o seu antigo grupo a um círculo de prostituição e responsabilizou a empresária Robin Antin pelo suicídio de Simone Battle.