A menos de 11 horas do segundo show de Paul McCartney em Porto Alegre, a movimentação é tranquila em frente ao Hotel Sheraton, onde o músico e sua banda estão hospedados.
Até as 9h30min, Leonardo Wiatroscki, 21 anos, era o único fã esperançoso em frente ao hotel. No local desde as 5h30min, o morador da zona sul da Capital espera ver o ídolo para pedir uma fotografia ou uma assinatura no braço, que pretende tatuar — confeccionou um cartaz com seus apelos.
— Conheci o Paul quando estava na escola: uma professora tocou Hello Goodbye para a gente escutar, gostei e comecei a ouvir outras coisas. Em 2010 não pude ir no show porque era menor e não tinha quem me levasse, mas desta vez vou dar um jeito — contou o fã, que vai tentar comprar ingresso em frente ao Beira-Rio à tarde.
Já Leonardo Argenti, 19 anos, adotou outra estratégia para tentar conhecer Paul McCartney pessoalmente: ele e o pai se hospedaram no Sheraton na noite de quinta-feira.
— Meu pai é do tempo em que os Beatles faziam sucesso, no anos 1960. Ele foi até no cinema ver Os Reis do Iê Iê Iê. Mas por enquanto não conseguimos nada. Nem no café da manhã, onde achei que ia encontrar alguém, não apareceu ninguém da banda — lamentou o estudante de Administração de Empresas.