Ela sabe fazer rir como ninguém e, agora, estreia como autora no teatro. Heloísa Périssé estará em Porto Alegre, neste sábado, com o monólogo E Foram Quase Felizes Para Sempre. Na peça, vive a história de uma mulher que dá a volta por cima após o fim de uma relação. Neste bate-papo por e-mail, Lolô, como é chamada pelos amigos, fala sobre a inspiração para o texto, sobre os planos para a carreira e revela seus sonhos para o futuro.
Nesta estreia como autora teatral, em que você se baseou para escrever a história de Lelê: em relatos de amigas ou experiências pessoais?
Heloísa Périssé – Nos dois. A história é a história de todo mundo. E vivem me pedindo royalties (valor cobrado pelo proprietário de uma patente de produto)!
Sucesso em novelas, seriados, minisséries, cinema, teatro... Qual é o segredo para tanta versatilidade?
Heloísa – Muito obrigada pelos elogios, mas eu creio, realmente, que seja Deus na minha vida. Tenho de corpo e alma isto na minha vida. E o segredo de tudo isto é o amor.
Quase todas as personagens que fez, como a Monalisa, de Avenida Brasil (2012), e a Mileide, de A Lei do Amor (2016), têm um pé na comédia. Gostaria de mergulhar no drama ou fazer algo diferente como uma vilã cruel?
Heloísa – Gostaria muito! Eu amo fazer humor e sinto que as pessoas se sentem próximas de mim por isso. Não sei se gostariam de me ver fazendo uma vilã, mas seria uma grande experiência! Quem sabe isto não está mais próximo do que imagino?
Que outro talento oculto seu gostaria de explorar?
Heloísa – Trabalhar com alguma coisa relacionada à educação, trabalhar com humor, onde eu pudesse, ao mesmo tempo, ensinar às crianças.
A nova Escolinha do Professor Raimundo trouxe Tati. Que tal a nova cara que Fernanda Souza deu a um tipo que você viveu na tevê e no cinema?
Heloísa – Ah, eu amei! Ela é muito engraçada e querida. Fiquei feliz de uma pessoa da energia dela fazer a Tati.
Na peça, Letícia é uma mulher empoderada, independente e que dá a volta por cima após uma desilusão. As personagens femininas fortes e ousadas são uma tendência que veio para ficar? Ou ainda há lugar para as mocinhas sofredoras e dependentes de um amor?
Heloísa – Sempre terá lugar para tudo. Só acho que, à medida em que as pessoas vão descobrindo os seus potenciais, a tendência é ir colocando tudo no lugar certo. Você tem é que ser feliz. Se isso depende do amor, que seja. Não julgo ninguém.
O quê: peça E Foram Quase Felizes Para Sempre, com Heloísa Périssé
Quando: neste sábado, às 21h
Onde: Teatro do Bourbon Country, Túlio de Rose, 80
Quanto: R$ 70 (galerias), R$ 80 (mezanino), R$ 90 (plateia alta), R$ 110 (plateia baixa) e R$ 130 (camarotes). Na bilheteria do local ou pelo site ingressorapido.com.br