Gustavo Brigatti
Ao primeiro vislumbre da silhueta de Darth Vader, a sala de projeção vem abaixo. Aplausos, gritos, lágrimas, sabres de luzes acesos. Não tem jeito, ele rouba a cena, mesmo. Foi assim na pré-estreia em Porto Alegre, na noite desta quarta-feira, e não deve ter sido diferente em outros lugares do mundo. Mas, calma: Rogue One – Uma História Star Wars se esforça para ser bem mais do que um imenso fan service.
O filme é o primeiro produto da saga Star Wars fora da cronologia original a chegar aos cinemas. Seu diretor, Gareth Edwards, pouco ou nada deve ter feito, porque Rogue One segue à risca o manual escrito pelo criador do seu universo, George Lucas, e comprado pela Disney. Planos, focos, trilha sonora, diálogos, enquadramentos, paleta de cores, tudo de acordo com o cânone.
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A diferença mesmo está no tratamento dado à uma das forças motrizes de Star Wars, a batalha entre o lado escuro e o lado luminoso da Força, do bem contra o mal. Se nos filmes anteriores mocinhos e bandidos se comportavam exatamente como se espera que mocinhos e bandidos se comportem (pelo menos no cinema americano de massa...), em Rogue One há uma inédita (e bem vinda) área cinzenta.