
O verbo foi usado por Roger Machado na entrevista coletiva após a goleada de 4 a 0 sofrida para o Botafogo no domingo à noite, no Rio: contaminar. O objetivo do clube, de segunda a quinta-feira, é impedir que o resultado do Brasileirão tenham efeito no jogo contra o Nacional-URU, em Montevidéu, pela Libertadores.
A partida é decisiva para o futuro colorado na competição continental e, por consequência, na temporada.
— O que não queríamos era contaminar o ambiente com essa goleada. Quinta é o jogo mais decisivo do ano e vamos buscar soluções para conquistar uma vitória fora de casa e seguir vivos na competição. Isso é muito importante — disse Roger.
O discurso foi endossado pelo vice de futebol, José Olavo Bisol. O dirigente foi escalado para falar como uma espécie de respaldo ao trabalho do treinador. E reforçou:
— Temos plena confiança de que vamos dar a volta por cima. Quinta é o jogo do ano, vamos fazer toda a mobilização, transformar o jogo de hoje em indignação, que dê o tamanho da responsabilidade do que vamos fazer quinta-feira. Esse mesmo grupo, essa mesma comissão técnica já demonstraram capacidade de se reinventar em jogos difíceis.
Alguns jogadores também falaram sobre o assunto. Para o volante Ronaldo, é hora de pensar diferente:
— Vamos mudar a postura porque quinta-feira temos o jogo no ano.
E o lateral Aguirre arrematou:
— Vamos deixar tudo no campo para buscar essa classificação.
As três derrotas seguidas com 11 gols sofridos deixam uma cicatriz no Inter. Só uma recuperação perfeita pode evitar uma queda brusca e, possivelmente, até mesmo mudanças imediatas.
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