Segundo o livro Indústria de Ponta - Uma História da Industrialização no Rio Grande do Sul, de Eduardo Bueno e Paula Taitelbaum, o nosso Estado viveu momentos contraditórios durante a Segunda Guerra Mundial. Se por um lado o conflito foi benéfico para a produção da indústria gaúcha, com mais mercado para as fábricas têxteis, de borracha, de armamentos e, especialmente, as metalúrgicas, por outro, o fato de grande parte do empresariado ser de origem alemã e italiana (ou de seus descendentes) acabou tornando esses proprietários, e suas empresas, os principais alvos da ira popular, principalmente depois que o submarino nazista U-507 torpedeou e afundou o navio mercante brasileiro Baapendi, em agosto de 1942.
Tempos difíceis
As empresas gaúchas de nome estrangeiro que tiveram quebra-quebra durante a Segunda Guerra
Devido à origem alemã ou italiana de alguns proprietários, fábricas e comércios que levavam o nome dos donos se tornaram alvos da ira popular
Ricardo Chaves
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